Regina Parizi, diretora executiva da Fundação Geap de Seguridade Social, foi convidada pela Comissão Especial do Iamspe " Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual, para nesta terça-feira, 4/3, propor soluções ao sistema de atendimento que tem enfrentado alguns problemas. Para ela, há problemas de gestão e financiamento, sendo uma solução plausível a auto-gestão, onde o governo participa regularmente com 30% dos investimentos e os servidores com 70%. Ela acredita que é necessária uma maior participação dos funcionários públicos, modelo adotado pelo Geap. "Como o Iamspe possui um próprio e bom hospital de alta complexidade, esse deveria ser melhor utilizado. Para isso, a rede convencionada deve ser ampliada de forma a atender os casos de média e baixa complexidade, principalmente no interior do Estado, que é mais carente deste serviço." A comissão chegou ao comum acordo de que deve haver uma regularidade e permanência da participação do governo no sistema, atualmente irregular. O deputado Roberto Felício (PT) criticou que os servidores tenham que pagar um plano de saúde particular, além de contribuírem com o Iamspe. Ele defendeu que a contribuição do funcionário seja obrigatória, mas que, em contrapartida, o atendimento seja ampliado e melhorado. O presidente da Comissão Especial do Iamspe, Celso Giglio (PSDB), reafirmou sua posição de que deve haver mudanças estruturais e que o problema não está na gestão. Os membros da Comissão pretendem ouvir outros representantes de órgãos de São Paulo e de outros Estados que possuam melhores atendimentos que o paulista, para investigar soluções que contribuam com a melhora do sistema. Na próxima sexta-feira, 7/3, está marcada uma reunião entre os deputados da comissão e o secretário estadual de Gestão Pública, Sidney Beraldo.