CDHU: moradores querem garantia de posse após reforma


21/11/2011 17:01

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Moradores buscam garantia de que retornarão aos imóveis<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/11-2011/RUIFALCAOpresidentecdhu.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O 1º secretário da Assembleia, Rui Falcão (PT), solicitará uma audiência com o presidente da CDHU, Antonio Carlos do Amaral Filho, para tranquilizar as 586 famílias que ocuparam no final dos anos 1990 prédios inacabados do conjunto Santo Amaro E, na zona sul da capital. O pedido de audiência foi combinado em 18/11 entre uma comissão de moradores e a assessoria do 1º secretário. Depois de dois pedidos de informação de Rui Falcão, a CDHU informou que removeria essas famílias e que realizaria obras de recuperação nos imóveis. Após a reforma, as famílias seriam reassentadas no local.

"Os moradores estão preocupados depois que uma empreiteira chegou lá sem a identificação necessária. Isso gerou uma confusão, com os moradores procurando saber a verdade sobre a visita", disse a líder comunitária Antônia Rosângela Santos Mendes. "É muito estranho recebermos visita de representantes de uma empreiteira, e não da CDHU, principalmente porque estivemos na sede da companhia. Eles falaram que primeiro chegariam pessoas da CDHU identificadas com crachás, que passariam de porta em porta para cadastrar os moradores", acrescentou. A comissão de moradores quer aproveitar a reunião com o presidente da CDHU para ter a garantia dele de que todas as famílias voltarão para o conjunto após a reforma.

Os moradores também querem abrir um canal direto de comunicação com a CDHU para debater aspectos da reforma, como o tempo que levará, procedimentos da remoção, contrato do aluguel social e critérios para a aquisição do imóvel, entre outros.

O Conjunto Santo Amaro E está localizado em frente ao CEU Campo Limpo. Por se tratar de uma ocupação, a CDHU não permite que concessionárias de serviços públicos levem serviços regulares de energia elétrica, abastecimento de água e saneamento básico. No local há ligações clandestinas de luz e água e o esgoto corre a céu aberto. Por isso os moradores temem o risco de uma tragédia e de doenças.



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