Sonia Gabriele descreve o drama do homem através do fantasmagórico e da abstração
A realidade para Sonia Gabriele de um lado se dilui de forma efêmera, quase como uma fábula fantasmagórica muitas vezes e longamente descrita, de outro se torna abstração, como num certo sentido são abstratos o perfume e o sonho. A metrópole por ela pintada " no caso, São Paulo " aparece veladamente bordada, no meio da fumaça e da incandescência. É de notar, entretanto, que o ser humano constitui elemento essencial de suas composições.
O conhecimento do ser humano permite à artista catalisar imagens e sensações dentro daquela situação de inquietação que transparece em cada obra. Sua madura sensibilidade de artista transparece como emblemática e enraizada, tendendo em direção a uma abstração do real, sem que se perca nenhuma das duas componentes.
Ao entrar no âmago dos problemas de nosso tempo, carregado de ânsias e contradições, o mérito de Sonia Gabriele é recusar o fácil refúgio da retórica que muitos artistas utilizam ao desfrutar de temáticas da moda.
O conto pictórico se desenvolve com um realismo sugerido. Sua técnica lhe consente obter transparências cromáticas excepcionais e transferir para suas imagens expressivos conteúdos.
Na obra Construindo São Paulo, doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, a problemática do homem é revivida com total participação, mas sem a pretensão de estabelecer um dogma ou de traçar os trilhos de uma justiça social que é e permanece utópica.
A artista
Sonia Gabriele, pseudônimo artístico de Sonia Ayres Gabriele, nasceu em Sertanópolis (PR), em 1943. Formou-se em letras anglo-saxônicas pela Universidade Estadual de Londrina, Paraná.
Participou de várias exposições individuais e coletivas, no Brasil e no exterior, em Portugal (Casa dos Crivos), na Argentina (Córdoba), na Itália, no Paraguai e no Líbano, conquistando vários prêmios.
Está catalogada no dicionário Artes Plásticas Brasil, da Editora Julio Louzada, no Anuário Latino-Americano de Artes Plásticas 2003, da Hazer Print Editorial, no Artwell, Beirute, 2000, e no Salon Internationale D"Art Contemporaine, 3ª edição, Paris.
Algumas de suas obras fazem parte de diversos acervos oficiais e particulares no Brasil e no exterior, entre eles o do Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.
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