Museu de Arte do Parlamento - João Pio de Almeida Prado


03/11/2010 14:00

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Sanhaços com jabuticabas<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/11-2010/MuseudeArteObra sanhacoscomjabuticabasJoaoPiodeAlmeidaPrado.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> João Pio de Almeida Prado<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/11-2010/MuseudeArteFotoJoaoPiodeAlmeidaPrado.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Beija-flores com maracujá<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/11-2010/MuseudeArteObrabeijafloresJoaoPiodeAlmeidaPrado.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

João Pio de Almeida Prado envolve pássaros e flores numa atmosfera poética da memória



Feita de precisas emoções que sente frente às coisas mais simples da criação, a pintura de João Pio de Almeida Prado é toda interior. Mesmo encontrando a sua origem e o seu mundo poético nas coisas mais modestas, o canto que ressoa é límpido como a água de um riacho de montanha ou a água de uma nascente.

Animado por um sentimento de amor para com a natureza, sentimento forte e puro de natureza religiosa, o artista pinta. Ele gosta de participar aos outros o que prova, o que sente de sua sóbria mas feliz interpretação da vida, na maneira mais clara, direta e por imagens.

João Pio de Almeida Prado crê firmemente no que faz, porque somente faz o que ama e constitui para ele elemento de vida. Ele fala e dialoga com suas flores, suas plantas, seus pássaros e tudo o que o cerca.

A grande árvore como a pequena folha possuem do mesmo modo uma beleza plena de fantasia e de mistério. As luzes e sombras em suas pinturas constituem fragmentos do grande e maravilhoso universo da fauna e da flora brasileiras. Sua fase ornitológica é constituída de evocações, formas imersas na luz, numa atmosfera que é aquela poética da memória.

Sob uma aparente simplicidade está o fruto de uma séria disciplina, de uma pesquisa tonal que nos faz pensar às obras dos grandes viajantes que vieram ao Brasil na época colonial e do Império na descoberta do sonhado Eldorado. O todo envolvido com a sutil presença de referências barrocas dos áureos tempos.

As obras "Sanhaços com jabuticabas" e "Beija-flores com maracujá", da série "Raízes do Brasil", doadas ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, refletem a voz autêntica desse pintor, capaz, na sua simplicidade, de comover e nos mostrar o mundo com encantamento, de fazer com que, amando-o, apreciar toda a beleza desse país continental.



O Artista



João Pio de Almeida Prado nasceu em Jaú, SP em 1953. Autodidata, escultor, pintor, retratista, miniaturista, restaurador, poeta, compositor e músico.

Participou de diversas exposições individuais e coletivas no Centro Cultural de Jaú (1967 a 1975); e ainda em diversas cidades suíças (1970); Salão Brasileiro de Arte, Goiânia, GO (1972) Galeria Atelier, Rio de Janeiro, RJ (1975); Casa da Cultura, Ribeirão Preto, SP (1979); Galeria Studios de Arte de Guarapari, ES (1980); 1º Salão de Pararrealismo do Brasil, Matão, SP 1981; Clube Paineiras do Morumbi, SP; (1981); Galeria do Memorial JK; Galeria da Esplanada dos Ministérios; e Espaço Cultural da Câmara dos Deputados, Brasília, DF (1985); Centro Cultural de Malibu, Los Angeles, EUA, quando entregou o retrato de Shirley Maclaine (1989); "Clone" , Galeria Di Decorações, Jaú, SP ; Galeria Espaço Vitória, Bauru, SP (1997); "Isolamento" , Galeria Municipal Déborah B. de Almeida Prado, Jaú; 5º Salão Oficial de Artes Plásticas de Catanduva, SP (1998); "Brasil quem sabe, quem sabe Brasil" , Espaço Cultural do Edifício Finance (1999); "Monitum Populis" , Casa da Cultura "Henrique Pacheco de A. Prado; Espaço Cultural da Faculdade de Direito, Jaú, (2000); "Espaço Desnudo", Casa da Cultura "Henrique Pacheco de A. Prado" ; Centro Cultural "Carlos Fernandes de Paiva" , Bauru, SP (2001); Casa da Cultura "Henrique Pacheco de A. Prado" ; 2003 - Saguão do Teatro Municipal de Araraquara, SP (2002); Galeria de Arte Brasileira, Araraquara, SP (2003); "O tempo do Homem" , Espaço Cultural do Jaú Shopping (2004).

Recebeu diversos prêmios e apresentou-se em programas especiais da TV Japão e no programa Goulart de Andrade na TV Record. Suas obras encontram-se em coleções particulares no Brasil, Estados Unidos, Europa e em acervos oficiais como o do Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

alesp