Um ano depois dos ataques do PCC, familiares e amigos de policiais civis e militares, agentes penitenciários e guardas municipais mortos na ocasião realizarão protesto nas ruas do centro de São Paulo. O ato acontecerá na próxima terça-feira, 15/5, a partir das 14h, após a realização de um culto ecumênico na Associação dos Oficiais da PM de São Paulo, à rua Tabatingüera, 278."A mobilização é um protesto contra a fragilidade da segurança pública e a crise no sistema prisional de São Paulo", explica o deputado Major Olímpio Gomes (PV), diretor da Associação dos Oficiais da PM.Em maio de 2006, a organização criminosa Primeiro Comando da Capital desencadeou uma grande investida contra a força policial de São Paulo. Foram assassinados 43 profissionais, mais de uma centena de ônibus foram incendiados e delegacias e postos policiais sofreram ataques criminosos.Segundo o Major Olímpio, as autoridades demoraram a agir e até hoje não há um plano de contingência capaz de gerenciar eventuais crises dessa proporção. "As facções continuam administrando o crime de dentro dos presídios, o que revela a fragilidade crônica da segurança pública no Estado e o risco potencial de novos ataques", alertou o deputado. molimpio@al.sp.gov.br