O ex-primeiro ministro do Líbano Rafik Hariri morreu em 14/2/2005 vítima de uma explosão no centro de Beirute, capital do país. O fato fez o Líbano mergulhar numa grave convulsão política, seguida de vários assassinatos. Hariri foi o responsável pela pacificação e reconstrução do país, devastado por mais de 20 anos de guerra civil. Era querido e admirado, não só no Líbano e países árabes, mas em todo o mundo.Em São Paulo, por iniciativa do Instituto Futuro, presidido por Suheil Yamout, e com a cooperação do deputado Simão Pedro (PT), a Assembléia Legislativa promoveu na terça-feira, 13/2, a realização de um ato para marcar a data.Participaram do evento, realizado no auditório Franco Montoro, lideranças religiosas e de entidades libanesas de São Paulo. O deputado Said Mourad, líder do PSC, compareceu ao ato e lembrou de Hariri, "o grande líder e amigo, que tive o prazer de receber em São Paulo em 2003, ao lado do então governador Geraldo Alckmin, no Palácio dos Bandeirantes".Mourad, além de lamentar a morte brutal do amigo, disse que Hariri foi vítima da crueldade e daqueles que não querem ver o Líbano unido e em paz. "O mundo inteiro sentiu a morte do grande líder. Ele era um exemplo de luta pelo progresso e desenvolvimento. Tinha um desejo: a paz. Por isso nossa luta deve ser pautada pela ética e pela razão, não pela vingança e pelo ódio", concluiu.saidmourad@al.sp.gov.br