Do papel para a prática"Os idosos precisam do amparo da sociedade e do poder público", disse a presidente do Conselho Municipal do Idoso da cidade de São Paulo, Terezinha Abreu de Souza. Ela disse que os idosos vivem uma situação muito difícil, o que é comprovado pelo grande número de denúncias e reclamações que a entidade recebe, afirmou. Ela apontou a dificuldade de fazer cumprir a legislação e fez um pedido: "Vamos tirar o Estatuto do Idoso do papel e a partir dele fazer leis que protejam os idosos de todas as épocas"."Falta tudo"O líder comunitário do Jardim Novo Jaú Geraldo Amaro de Araújo falou sobre os problemas das cerca de 4 mil famílias que vivem no local. "Ali falta tudo, desde iluminação e saneamento até segurança pública", afirmou. Ele disse que o CEU Interlagos, situado nas proximidades, não comporta a demanda de serviços da população. "Além disso, como falta iluminação, o caminho do CEU é feito no escuro", reclamou.Sem vagaO estudante Arthur Zuliani Lima protestou contra a Faculdade de Medicina de Marília, pelo cancelamento de matrículas por sistema de cotas. "São 28 alunos em situação revoltante e constrangedora, que tiveram suas matrículas definitivas canceladas sem aviso por parte da instituição", disse. Zuliani afirmou que entidade não avisou que estava recorrendo da liminar que garantia a reserva de vagas para alunos vindos de escola pública. Ele pediu "apoio político para a inclusão social".Sem shoppingO shopping popular prometido ainda não veio, mas a área de estacionamento do local já está sendo explorada por empresa particular. A denúncia foi feita por José Souza Nogueira, do Conselho de Associações da Zona Leste. Ele afirmou que no final de 2002 o governo do Estado havia liberado terreno para uma empresa privada construir um shopping próximo da estação Corinthians do metrô, com 151 lojas. O empreendimento geraraia 4 mil empregos.A favor das cotasO sistema de cotas também foi abordado pelo estudante Wellington Sperandio, que na semana passado havia criticado a Famema. Além de definir os acontecimentos com a instituição como "uma injustiça", ele considerou que "São Paulo está atrasado, em relação a e Estados como Rio de Janeiro e Bahia, na implantação de um sistema de cotas para alunos de escolas públicas". Ele citou pesquisa da Unicamp, segundo a qual a reserva de vagas não leva à queda da qualidade nos cursos.Campanha salarialNo que depender da atual Mesa Diretora, a campanha salarial dos servidores da Assembléia Legislativa estará concluída até a primeira quinzena de abril. A afirmação foi feito pelo 1º secretário Fausto Figueira, segundo o tesoureiro do Sindalesp, João Bosco da Silva. Ele ocupou a tribuna para fazer um balanço do movimento e se mostrou otimista quanto aos resultados. "Temos encontrado boa receptividade da atual Mesa Diretora", afirmou.Contra a privatizaçãoO projeto que autoriza a venda de ações da CTEEP foi criticado pelo diretor executivo do Sindicato dos Eletricitários de São Paulo, Washington dos Santos, o Maradona. "Nós estivemos em audiência com o presidente da Assembléia e apresentamos uma alternativa para tirar a Cesp do prejuízo sem que a CTEEP vá para o ralo", afirmou. Ele disse que a privatização do setor de transmissão não será benéfica para o Estado e que o atual binômio tarifa alta/atendimento precário é resultado da saída do governo do setor energético.Contra a privatização 2Wilson Marques de Almeida, do Sindicato dos Eletricitários de Campinas, também manifestou sua posição contrária ao projeto de inclusão da CTEEP no programa de desestatização paulista. Em sua avaliação, se a Cesp continuar se endividando, ficará numa situação "tão caótica que nem a privatização da CTEEP adiantará". Ele reivindicou que se realizem mais debates sobre o tema e que os deputados votem contra o projeto do Poder Executivo.