Audiência debate possíveis conseqüências da Alca


01/09/2003 21:34

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Para Lydia Guevara: a Alca vem desintegrar mais do que integrar os povos das Américas<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/Lydia Guevara10903.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Área de Livre Comércio das Américas (Alca) em debate na Assembléia <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/alca10903.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> A audiência representou simbolicamente o início da coleta de assinaturas para propor ao governo Lula a realização de plebiscito oficial sobre o ingresso do Brasil na Alca<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/alca A10903.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

DA REDAÇÃO

Audiência pública organizada pela Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa, presidida pelo deputado Renato Simões (PT), debateu, nesta segunda-feira, 1º/9, na Assembléia Legislativa, a Área de Livre Comércio das Américas (Alca) e os direitos humanos com convidados internacionais, indicados pelo Comitê Estadual Contra a Alca. De Cuba, falaram Lydia Guevara e Guillermo Molina e da Colômbia, Hector Mondragon.

A audiência representou simbolicamente o início da coleta de assinaturas para propor ao governo Lula a realização de plebiscito oficial sobre o ingresso do Brasil na Alca. Este ano, em plebiscito organizado pelos movimentos sociais, mais de 10 milhões de brasileiros disseram não à Alca, segundo informação do deputado Renato Simões e da vereadora Flávia Pereira (PT).

Os oradores, contrários à instalação da Alca, argumentam não existirem condições iguais entre os Estados Unidos e os demais países, o que criaria a exacerbação do domínio americano. Para eles, trata-se de um acordo entre governos e não entre povos, cujos interesses ficam completamente excluídos das negociações. "Na Alca não estão incluídos os direitos dos povos. Ela impõe os interesses dos grandes grupos americanos", declarou Hector Mondragon.

Para Lydia Guevara, a Alca vem desintegrar mais do que integrar os povos das Américas. Segundo ela, "a Alca é um projeto meramente comercial, que antepõe o mercado à sociedade".

"Trata-se da destruição de nossas economias, de nossa soberania e de nossa constitucionalidade", concluiu Guillermo Molina.

alesp