Assembléia Popular


26/10/2005 16:12

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Mauro Alves da Silva<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/MauroAlvesdaSilva24.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> José Roberto Alves da Silva<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/JoseRobertoAlvesSilva2.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Anderson Cruz<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/AndersonCruz11.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Maria Lima Matos<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Maria Lima Matos01.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Cremilda Estela Teixeira<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Cremilda Stella Teixeira03.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

TV Cultura

Erivaldo Assis da Silva, do Sindicato dos Radialistas do Estado de São Paulo, disse que a TV Cultura, responsável pela programação da TV Assembléia, não paga desde 2004 o dissídio coletivo que os funcionários têm direito. Silva pediu ajuda de todos os deputados para que o problema seja resolvido. Segundo ele, alguns funcionários contratados pela TV Cultura não trabalham na TV Assembléia mas exercem atividades diversas no Departamento de Comunicação.

Prejuízos pedagógicos

Nilcea Fleury Victorino, professor da Apeoesp, convidou a todos para a assembléia que os professores realizam amanhã, às 14h, no vão do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Nilcea disse que os professores querem que o governador Geraldo Alckmin retire definitivamente o Projeto de Lei 26 que permite a demissão de mais de 120 mil professores contratados em caráter precário. Segundo ela, esse projeto, se aprovado, trará prejuízos pedagógicos aos alunos de escolas públicas. "Alunos, pais e professores serão vítimas desse projeto perverso", disse

Segurança

Maria Lima Matos, delegada aposentada, disse que já está cansada de solicitar do secretário da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, e do governador Geraldo Alckmin, equipamentos e viaturas para a polícia dar mais segurança aos bairros da periferia, mas que nunca foi atendida. "Tenho vigor para passar noites inteiras nos becos e vielas da periferia à espera de uma viatura do Polícia Militar", disse. A delegada disse ainda que o secretário e o governador não obedecem a leis internacionais nem os direitos das minorias. Ela disse também que esteve no município do Guarujá e fez a mesma constatação: "Não há segurança para os bairros da periferia."

Pena do Maluf

Mauro Alves da Silva, do Grêmio Social Esportivo Recreativo Sudeste, comentou a Decisão do Supremo Tribunal Federal de conceder o habeas corpus ao ex-prefeito Paulo Salim Maluf e a seu filho. Segundo ele, o ministro ficou com pena do ex-prefeito e por isso aceitou assinar sua liberação. Silva perguntou se o ministro também não tem pena das crianças e jovens que são torturados e abandonados na Febem. Ele denunciou a tortura nas escolas públicas. "Não há respeito pelos alunos. Os alunos são agredidos com a desculpa de se formar cidadãos", disse.

Extinção do PL 26

José Benedito dos Santos, professor, membro da Apeoesp, reivindicou apoio das entidades de classe e dos deputados com relação ao Projeto de Lei 26, que limita a contratação de professores, em caráter precário, no sistema público de educação. Santos pediu para que o projeto, que foi apenas retirado, seja extinto definitivamente. Ele discordou ainda do orador anterior que disse que a escola pública é um centro de tortura. "Não aceito a pecha de torturador", disse.

Desemprego e os ambulantes

José Heleno Ferreira, da União dos moradores da Vila Canaã, disse que as autoridades querem acabar com o comércio paralelo de mercadorias. "O povo está sem emprego e está perdendo a dignidade e acabam tendo que trabalhar como ambulantes", afirmou. Ferreira disse que o governo não sabe administrar nosso país e que é preciso para de pensar apenas no próprio bolso e começar a se preocupar com os mais humildes. "Muitos jovens querem ingressar no mercado de trabalho, mas não encontrar nenhuma perspectiva de emprego", disse. Ferreira pediu o fim da repressão aos ambulantes.

Governador delira

Cremilda Estela Teixeira, do Núcleo de Apoio a Pais e Alunos (Napa) disse que cada um deve assumir a responsabilidade sobre suas atividades: o dentista, o cozinheiro assim como o professor. "O professor tem que ensinar o aluno a ler e a escrever. Isso é responsabilidade do professor e não dos pais", afirmou. Cremilda disse que o governador Geraldo Alckmin está delirando e não sabe o que está acontecendo, por isso acaba prejudicando a Educação. Sobre o movimento dos professores, Cremilda disse que "enquanto os professores não respeitarem pais e alunos, não poderemos apoiar esse movimento." Ela se posicionou contra a agressão de alunos em escolas públicas.

Alergia de aluno

José Roberto Alves da Silva, do Movimento de Olho da Escola Pública, disse que na semana passada, durante a Assembléia Popular, o diretor da Apeoesp José Roberto Guido, professor da Escola Brasílio Machado, esteve presente mas não quis participar dos debates. Mais tarde, assistindo ao programa "Em Discussão", da TV Assembléia, Silva disse ter visto o professor discutindo o tema "alergia que o giz provoca no professor". Silva afirmou que o professor Guido tem é "alergia a aluno". Pediu à deputada Maria Lúcia Prandi (PT), presidente da Comissão de Educação da Assembléia Legislativa, que coloque em discussão o Plano Estadual de Educação, que já está na Comissão há um bom tempo. Sobre o movimento dos professores, ele disse que "não aceita que dispensem alunos porque não tem professor para ficar na sala de aula. A escola que se vire".

Ordem e progresso

José Erbeton dos Santos, do Movimento de Saúde do Parque Dorotéia, queixou-se do descaso da classe política e da população quanto ao respeito que todos devem ter com o Brasil e com o lema de sua bandeira. Erbeton pediu atenção dos parlamentares para a situação dos hospitais estaduais, onde há filas de mais de 5.000 pessoas a espera de uma cirurgia.

Na mão de estrangeiros

Clemenceau Souza Leite criticou recente projeto aprovado para a região amazônica e falou da ausência do poder público que tem aberto o gerenciamento da região para organismos estrangeiros. Criticou o Ministério do Meio Ambiente por privilegiar determinadas ONGs que não trazem nenhum benefício concreto para a região e que servem apenas para captar dólares.

População em situação de rua

Robson César Pereira, do Movimento em Defesa da População em Situação de Rua, criticou o prefeito José Serra pelo fato de não ter respondido convite para estar presente no Seminário Municipal dos Moradores em Situação de Rua que irá ocorrer no em 11/11. Para Robson, quem não tem sensibilidade para as questões sociais da cidade não terá para as questões federais.

Integração

Para Tercero Silva e Silva, do Círculo Chileno Brasileiro, o Brasil precisa se integrar de maneira mais efetiva com os países da América do Sul. Solicitou o empenho dos deputados para que o dia 12 de outubro seja comemorado no Estado como o dia das Américas.

Governo omisso

José Roberto Guido Pereira, da Apeoesp, criticou o governador Geraldo Alckmin pelo descaso com a aplicação do Estatuto da Criança e do Adolescente no Estado. A falta de uma política estadual de educação foi apontada como um dos motivos para os problemas no sistema de ensino paulista. Lembrou que o governador é favorável à demissão de 120 mil professores. José criticou vários oradores que participaram da Assembléia Popular que, na opinião dele, ao criticarem os professores estão apenas evitando uma discussão mais profunda sobre a questão da educação no Estado.

Dias letivos

Anderson Cruz, do Instituto Pau Brasil, criticou o pouco caso da escola pública com o cumprimento dos 200 dias letivos estabelecidos em lei. Para ele a comunidade precisa ter mecanismos para fiscalizar o que acontece nas escolas. Criticou a Apeoesp por defender apenas aumento de salário para os professores.

alesp