Vereador mais votado concede entrevista ao Diário da Assembléia

Diplomação dos vereadores
18/12/2008 21:02

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José Police Neto, Netinho (esq)<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/12-2008/MAC 017.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Ex-secretário foi o vereador mais votado<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/12-2008/chalita.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Antonio Carlos Rodrigues (esq)<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/12-2008/MAC 021.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Ex-secretário de Educação do governo Geraldo Alckmin, Gabriel Chalita (PSDB), foi o vereador mais votado na capital paulista, com 102.044 votos. Bacharel em direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e filosofia pela Faculdade Salesiana de Filosofia Ciências e Letras de Lorena, Chalita é mestre em ciências sociais e em direito pela PUC-SP e doutor em comunicação e semiótica e em direito pela mesma universidade.

Iniciou aos 19 anos a carreira política como vereador e presidente da Câmara Municipal de Cachoeira Paulista, É professor titular da PUC-SP e professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Com vários livros publicados, Chalita é membro da União Brasileira de Escritores e da Academia Paulista de Letras.

Chalita atribui a significativa votação ao seu trabalho como secretário da Educação. Para ele, sua atuação abrangeu professores, alunos e a sociedade como um todo. "A educação é a grande alternativa de melhoria para o Brasil; a dimensão da cidadania vem do processo educativo. Por isso, a bandeira da educação foi muito importante", declarou.

Chalita citou outros itens importantes aos quais dirigirá atenção especial, como a revisão do Plano Diretor da cidade de São Paulo, o trânsito e a ocupação do espaço urbano. "Serei uma pessoa absolutamente presente na Câmara Municipal, discutindo todos os planos e projetos que sentir que possam melhorar a vida do cidadão de São Paulo", completou.



Presidente da Câmara Municipal



Antonio Carlos Rodrigues, é advogado, tem curso de pós-graduação em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas e é procurador aposentado da Assembléia paulista. Foi secretário-adjunto da Secretaria Estadual de Esportes e Turismo, diretor-presidente da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU), secretário de Serviços Públicos da prefeitura de Guarulhos de onde se afastou para concorrer a uma cadeira na Câmara Municipal de São Paulo.

Reeleito vereador, já tem perspectivas bem definidas para a próxima legislatura. A primeira delas é a reeleição também como presidente da Câmara. Segundo ele, há consenso para a formação de uma chapa única para eleição da Mesa Diretora, mas "em política espera-se até o último momento para que se considere um fato a viabilidade da reeleição". Quanto às metas de trabalho para o próximo ano, Rodrigues afirma que a Câmara estará empenhada na análise e votação de um novo Plano Diretor, pois "temos que ver tudo o que pode ser feito para melhorar esta cidade".



Líder do Governo na Câmara



Eleito pela primeira vez vereador em 2004, José Police Neto foi o parlamentar mais jovem da Câmara municipal de São Paulo no período. Foi considerado o melhor vereador pelo Movimento Voto Consciente e pela Revista Veja, e criou, entre outros projetos, o Código de Proteção e Defesa do Usuário do Serviço Público, uma espécie de Procon do serviço público e o Índice de Avaliação do Desempenho do Serviço Público, para que o cidadão possa acompanhar o desempenho dos funcionários e órgãos públicos.

Para Neto, "os 10 anos passados na Assembléia Legislativa foram a minha maior escola, faculdade e pós-graduação". Ele acredita que é preciso resgatar a credibilidade do processo legislativo, que deve estar voltado para a sociedade. "São duas as formas objetivas de pôr isso em prática: uma é manter as portas do gabinete abertas à sociedade, a segunda é encontrando nas áreas de vulnerabilidade social o contato direto com o cidadão. É ali que o Estado tem de estar presente de verdade. Onde existe vulnerabilidade é que o Estado tem que estar para reduzir o conflito. No caso de São Paulo, 20% da população reside nessas áreas e é nesses cantos que a gente tem que estar sempre muito presente para ser uma verdade esse nosso esforço" declarou o vereador recém-eleito.

alesp