Os espaços construídos por Miriam Nigri Schreier: harmonioso equilíbrio entre formas, cores e luz

Acervo Artístico
31/08/2005 14:58

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Miriam Nigri Schreier<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/miriamnigri.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Obra "Construção", doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/mirianobra.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Frente ao modelo real, Miriam Nigri Schreier sente a necessidade de decompô-lo, quase para decantar as composições essenciais e depois recompô-lo em conformidade com um seu visual lírico.

Dominando seus meios e descobrindo afinidades e analogias entre cores e coisas, a artista opera diversas escolhas no panorama diversificado e movimentado da arte contemporânea.

Possuindo criatividade formativa, Miriam Nigri pesquisa no espaço puramente mental ou extra-empírico, mas, sobretudo, numa lógica produtiva.

Miriam Nigri Schreier é, certamente, uma pintora imprevisível pelas suas fantásticas e expressivas possibilidades. Seus temas se distinguem pela novidade formal e a vivacidade cromática, pela composição e pela originalidade da pesquisa.

Dentro do suporte cromático, a cor é distribuída com tonalidade absolutamente multiforme e extremamente luminosa, sem perder sua delicadeza. Por essa razão, seus quadros possuem uma nova qualidade cromática interna, que se difunde como um perfume sobre toda a superfície do quadro.

A obra "Construção", doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, é representativa de uma pintura pouco comum, onde o olhar do espectador é envolvido emocionalmente pelos espaços construídos, que colocam em evidência formas, cores e luz, o todo dentro de um harmonioso equilíbrio.

A Artista

Miriam Nigri Schreier nasceu em São Paulo, em 1945. Iniciou seus estudos artísticos aos 13 anos de idade e durante vários anos realizou diversos cursos de artesanato em geral, tapeçaria, cerâmica, criou e confeccionou bijuterias. De aluna passou a professora, ministrando cursos de artesanato e transmitindo seus conhecimentos por alguns anos. Estudou com vários professores, entre eles, Constantino Bolognese, A. Pallud, Angel San Martin, professor na Escola Paulista de Arte e Decoração e, desde 1996, participa do ateliê do artista plástico Sergio Fingerman.

Participou de diversas exposições: Salão de Outono de Santo André, SP (1986 e 1987); Espaço Cultural do World Trade Center de Amsterdan, Holanda; Instituto Nacional de Arqueologia em La Paz, Bolívia (1987); Casa de Cultura Mário Quintana, Porto Alegre, RS; Centro Cultural Jose Marti Hidalgo, México; Espaço Cultural da Faculdade São Judas Tadeu, SP; Espaço Cultural da Prefeitura da Prefeitura de Marabá, Pará (1988); Espaço Cultural do Hotel Crowne Plaza, em parceria com o Banco Francês e Brasileiro; Instituto Nacional da Cultura em Cuzco, Peru (1989); Exposição na Galeria do Clube A Hebraica, em parceria com a Construtora Elias Victor Nigri, SP (1991); Centro de Convenções B"nai B"rith, com o apoio cultural do Unibanco (1994); Espaço Paulista de Arte Galeria, com o apoio do Banco Itaú, SP (1996); "A Linguagem da Cor" na Galeria do Clube A Hebraica, SP (2001); Galeria Marli Vilas Boas, SP (2002); Salão MCA, Le Monde de La Culture e des Arts, Cannes, França (2003 e 2004); Academie des Arts, Sciences, Lettres de Paris, França; Grand Marche de Art Contemporain em Paris, França; Salão de Arte, Natureza e Animais, Espace Auteuil, Paris, França; Grand Marche d´Art, Praça da Bastilha, Paris, França (2003); Espaço Cultural da Infraero; IX Exposição "Lápis de Cor", Galeria de Arte M. Mizrahi, SP; 58° Salão Realitées Nouvelles, Paris, França (2004).

Recebeu diversos prêmios, destacando-se entre eles: Medalha de ouro no Salão "Monde de la Culture e dês Arts", Cannes, França; Medalha de ouro da Infraero; Medalha de prata da Association Merite et Devouement Français, Paris, França (2004).

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