Durou cerca de duas horas o ato público realizado pelo professor e deputado Carlos Giannazi (PSOL), no dia 19/11, ao lado da estação Brigadeiro do Metrô, na Av. Paulista, local que foi palco de uma série de agressões homofóbicas contra jovens, ocorridas 5 dias antes. Presidente e criador, em 2007, da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Comunidade LGBTT da Assembleia Legislativa, Giannazi organizou essa manifestação para repudiar a violência frequente cometida a homossexuais em geral. Também cobrou das autoridades (Secretaria da Segurança Pública, Justiça e Ministério Público Estadual) ações efetivas de investigação e punição aos agressores, recolheu assinaturas em um abaixo assinado pela aprovação, no Congresso Nacional, do PLC 122/06 " que criminaliza a homofobia no Brasil " e distribuiu cópias da Lei Estadual 10.948/01, legislação vigente que pune administrativamente estabelecimentos no Estado de São Paulo que praticarem a homofobia. Centenas de pessoas assinaram a lista e muitas se expressaram contra a homofobia. O ato contou com a participação de entidades representativas do movimento, ativistas, advogados defensores dos Direitos Humanos e da diversidade sexual. "O ato foi importante também para dizer que o parlamento estadual não está ausente nessa questão do combate à homofobia", disse Giannazi, que já encaminhou requerimentos de informação à SSP e ao MPE exigindo uma rigorosa investigação do caso. carlosgiannazi@uol.com.br