A Assembleia Legislativa de São Paulo reabriu nesta quinta-feira, 13/10, às 15h, a reunião do Conselho de Ética que estava suspensa desde terça-feira, 11/10. Em meio a acalorados debates, os deputados de oposição ao governo defenderam a divulgação das chamadas emendas parlamentares ao Orçamento a partir de 2007 e reclamaram da falta de empenho da bancada situacionista em ouvir depoentes envolvidos nos supostos casos de venda dessas emendas, entre eles o deputado licenciado Bruno Covas, atual secretário de Meio Ambiente, e os ex-deputados José Bruno e Rosmary Corrêa, esta atualmente na Subsecretaria de Assuntos Parlamentares da Casa Civil. Por outro lado, os deputados que apoiam o governo acusaram os oposicionistas de tentarem injustamente envolver Bruno Covas em uma situação na qual ele não tem participação e já se explicou (na última reunião do conselho, o líder do governo trouxe carta explicativa do deputado licenciado). "Bruno fala de um caso hipotético. Se é hipotético, nunca existiu", alegou Orlando Morando (PSDB). Emendas e CPI O líder do governo, Orlando Morando, e do PTB, Campos Machado asseguraram que o Executivo disponibilizará em breve as emendas de todos os deputados. "Ninguém tem dúvidas disso", disse Morando. Enio Tatto (PT) apelou aos deputados que ainda não assinaram o requerimento de instalação de uma CPI para investigar o caso, que o façam. "É uma forma de mostrar à sociedade que o Parlamento paulista está empenhado em averiguar as denúncias." Após duas horas e meia de reunião, o presidente do conselho, Hélio Nishimoto, convocou para quinta-feira, 20/10, às 14h, a próxima reunião do conselho, que tem como pauta ouvir o deputado Olimpio Gomes (PDT) e o secretário Bruno Covas.