Audiência pública pede que reitor da Unicamp receba representantes dos trabalhadores

Servidores em greve há 38 dias reivindicam isonomia salarial com os trabalhadores da USP
25/11/2011 21:32

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Clique para ver a imagem " alt="Carlos Giannazi "O reitor deve cumprir as determinações da Constituição brasileira" Clique para ver a imagem "> Servidores técnicos e administrativos da Unicamp reunidos em audiência<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/11-2011/Unicamp25nov11MauriPauloCesarCentoducatte.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Servidores acompanham audiência no auditório Paulo Kobayashi<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/11-2011/Unicamp25nov11Mauri.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Paulo Cesar Centoducatte e Carlos Giannazi<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/11-2011/Unicamp25nov11MauriPauloCesarCentoducatte2.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Presentes à audiência pública realizada nesta sexta-feira, 25/11, servidores técnicos e administrativos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) apresentaram dados relativos ao orçamento das três universidades paulistas para justificar a demanda por aumento salarial que equipare seus salários aos da Universidade de São Paulo (USP). A isonomia salarial com os trabalhadores da USP é a principal reivindicação da greve iniciada em outubro e que já dura 38 dias.

"Os próprios reitores firmaram compromisso de aumentar salários quando houver aumento de arrecadação", explicou Felipe Cardoso, diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp (STU), referindo-se à deliberação do Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp), em 1991, que trata da manutenção da isonomia salarial nas universidades estaduais paulistas como instrumento indispensável para o equilíbrio do sistema público universitário. Ele informou que no caso dos docentes, a isonomia já acontece.

A entidade que representa os professores, Associação dos Docentes da Unicamp, esteve representada no encontro pelo diretor Paulo Cesar Centoducatte, para quem o reitor não pode mais "dar as costas às necessidades da comunidade acadêmica".

Para Carlos Giannazi (PSOL), que solicitou a audiência pública para discutir os problemas relativos à Unicamp, as negativas por parte do reitor Fernando Ferreira Costa de receber os representantes dos trabalhadores e de estabelecer processo de negociação são preocupantes. "O reitor deve cumprir as determinações da Constituição brasileira e realizar a gestão democrática da universidade. Precisa respeitar todos os segmentos da comunidade acadêmica e valorizar os servidores que garantem o funcionamento cotidiano da Unicamp", afirmou Giannazi.

O deputado pretende que a Assembleia Legislativa participe dos esforços para que a negociação com os trabalhadores seja aberta. (MS)

alesp