Através do retrato, Max Bueno resgata a dignidade humana e as emoções da alma

Museu de Arte do Parlamento de São Paulo
23/03/2007 16:25

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O mercador<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Max Bueno - O Merecador.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Max Bueno<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Max Bueno.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> A velha <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Max Bueno - A velha.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Max Bueno é um pintor que, mesmo deixando a marca de seu pincel, de seu espírito e do gosto de operar, deseja viver os personagens e as coisas segundo a natureza e a fisionomia particular deles. Ele amadureceu uma arte cujo sentido lírico está envolvido por certo misticismo. Seus retratos, extraordinariamente trabalhados com uma técnica precisa, profunda e, sobretudo, calorosa, nos revelam uma lição de amor pelo belo.

A reação visual prevê sempre uma reação íntima. Em tal emoção se identifica a personalidade do artista, como um psicólogo que sabe intuir e traduzir sobre a tela certos momentos mágicos por ele criados.

Apaixonado pela arte do retrato, Max Bueno se esmera em captar o instante, o olhar, a personalidade de seus enfocados, no mais clássico estilo figurativo. Observando com atenção e penetrando na obra desse artista, descobrimos uma atmosfera encantada. Seus temas, vivos pela força descritiva do traço e da cor, estão abertos a todos os sonhos e a cada consideração.

Mesmo se a calma e a timidez aparente parecem nos desmentir, o artista possui a chama de uma paixão ardente através da qual sua mensagem é colhida e repetida. Centrada fundamentalmente sobre a dignidade humana, trata-se de uma mensagem de resgate muitas vezes perdida e depois reencontrada na grande gangorra do tempo que passa e volta.

Suas obras A Velha e O Mercador, doadas ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, constituem um mágico espelho onde se refletem sempre as diversas emoções da alma humana que nos incentivam à meditação.

O artista

Max Bueno, pseudônimo artístico de Max Antônio Beralde Bueno, nasceu em São Paulo em 1964. Aperfeiçoou-se nas técnicas de pastel, desenho e óleo sobre tela com o professor Ivanildo Novaes. Durante cinco anos, estudou com o professor Gilberto Geraldo e com o professor Wei, a fim de aprimorar seus conhecimentos. Ultimamente vem freqüentando o ateliê da artista plástica Marilena Ricci Carvalho.

Paralelamente, o jovem artista optou por ensinar a arte do desenho e da pintura em seu próprio ateliê. Participa ainda de workshops.

Após participar do Salão Paulista de Belas-Artes, realizou exposições no Espaço Cultural do Tribunal Superior do Trabalho e no Espaço Cultural da Associação Comercial de São Paulo. Esteve presente com suas obras na mostra "Mitos e Lendas", do Salão de Artes do E. C. Corinthians, e no Festival de Cultura Francesa, no Shopping Frei Caneca, todas em São Paulo.

Possui obras em diversas coleções particulares e oficiais e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

alesp