Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (Petar)


04/07/2008 18:35

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O Parque Estadual Turístico Alto Ribeira (Petar) tem mais de 300 cavernas<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/07-2008/Cavernas_Petar.Rob (2).jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Caverna no Parque Estadual Turístico Alto Ribeira (Petar) <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/07-2008/Cavernas_Petar.Rob-agua suja_petar (3).jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Caverna no Parque Estadual Turístico Alto Ribeira <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/07-2008/Cavernas_Petar.Rob-petar.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Localizado ao sul do Estado de São Paulo, nas cidades de Apiaí e Iporanga, o Parque Estadual Turístico Alto Ribeira (Petar) tem mais de 300 cavernas, dezenas de cachoeiras, trilhas, comunidades tradicionais e quilombolas, sítios arqueológicos e paleontológicos. É um verdadeiro paraíso escondido entre vales e montanhas.

Criado por meio de decreto estadual, em 1958, o Petar tem cerca de 35 mil hectares de mata atlântica preservada e tornou-se, na década de 90, um dos locais perfeitos para a prática de alguns esportes radicais, com espeleologia, rapel, bóia cross, cascading, bike e, de algumas atividades, como educação ambiental e fotografias. As cavernas oferecem vários níveis de desafios. Há desde cavernas com enormes rios, escaladas, mergulhos e rapéis a cavernas com estruturas turísticas, escadas, passarelas e pontes, mas somente 12 cavernas estão abertas à visitação.

Com o objetivo de proteger o ambiente e o turista, existem quatro núcleos de visitação, todos localizados estrategicamente. O núcleo do Ouro Grosso fica no bairro da Serra (Iporanga) e serve de base de apoio para cursos de monitoria ambiental, seminários, reuniões e de alojamento para escolas públicas. O núcleo mais visitado é o de Santana, onde estão algumas das principais cavernas, como a caverna de Santana, a do Morro Preto e a caverna da Água Suja.

O núcleo Caboclos é isolado do restante do Petar. Nele, estão as cavernas da Teminina e Desmoronada, mas o acesso a elas não é fácil. O núcleo possui área para camping dentro do parque. Somente a caverna da Teminina e o complexo Aranhas/Chapéu estão abertos à visitação. No núcleo Casa de Pedra está localizada a caverna do mesmo nome, com o maior pórtico do mundo, de cerca de 215 metros de altura. O último núcleo, o Ouro Grosso, está localizado junto ao Bairro da Serra. Os principais atrativos desse núcleo são a caverna do Ouro Grosso, considerada por muitos a mais díficil do Petar, e a caverna do Alambari de Baixo.

As visitas ao parque são permitadas apenas em companhia de monitor local e é necessário o uso de lanternas, calça (até o tornozelo) e camiseta.



Educação Ambiental



Mais da metade do público que visita o Petar durante o ano é composto por alunos de escolas ou faculdades em atividades de Educação Ambiental. Com isso, os visitante têm perfil variado, com idades que vão dos 10 anos aos 60 anos.

As pousadas e os monitores possuem estruturas e treinamentos para receber grandes grupos de colégios. As atividades de Educação Ambiental acabam se enquadrando no que chamamos de ecoturismo. Segundo a Embratur e o Ibama, ecoturismo é "um segmento da atividade turística que utiliza de forma sustentável o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista através da interpretação do ambiente, promovendo o bem-estar das populações".

O ecoturismo é o segmento da atividade turística que mais tem se desenvolvido. Dados da Organização Mundial do Turismo indicam que ele já apresenta 10% do turismo mundial, e São Paulo, maior emissor de ecoturistas do país, movimenta cerca de 10 milhões de dólares por ano nesse ramo.

alesp