Presidente da Assembleia prestigia posse de Dom Fernando Figueiredo na Academia Paulista de Letras


27/05/2009 22:07

Compartilhar:

 <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/05-2009/FOT_0048.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

"Um homem humilde e de importância extraordinária para o nosso Estado e para o país. Pastor de almas, sua maior virtude é ensinar a prática do bem. Convivi com ele em várias ocasiões quando fui subprefeito de Santo Amaro. A Academia fez uma escolha justa", foi como o presidente da Assembleia paulista, deputado Barros Munhoz, definiu o homenageado da noite, dom Fernando Antonio Figueiredo, que tomou posse na Academia Paulista de Letras, nesta quarta-feira, 27/5.

O novo imortal ocupará a cadeira de número 36 da APL, cujo patrono é Euclides da Cunha e que foi ocupada até 2008 por Esther de Figueiredo Ferraz, "pioneira em várias atividades", como lembrou o vereador e imortal Gabriel Chalita, falando em nome dos acadêmicos e se referindo ao extenso currículo de Esther.

Dom Fernando recebeu os cumprimentos do governador José Serra que, brincando, falou que o bispo, por força do ofício, já sabia tudo sobre a eternidade e, agora, por ser acadêmico, vai aprender sobre a imortalidade.

Dom Fernando nasceu na cidade de Muzambinho (MG), no dia 1º de dezembro de 1939. Cursou a Faculdade de Ciências Econômicas e fez estudos de especialização em teologia dogmática na França, onde concluiu sua licenciatura. Saudado pelo presidente da APL, desembargador José Renato Nalini, foi das mãos de dom Odilo Scherer que o novo imortal recebeu seu diploma e, do prefeito Kassab, o colar de imortal.

Participaram ainda da cerimônia o Núncio Apostólico do Brasil, Dom Lorenzo Baldisseri, o vice-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Antonio Carlos Munhoz Soares, o 1º secretário da APL, Antonio Penteado Mendonça, a secretária da APL, Ana Maria Martins, o deputado federal José Carlos Stangarlini, o poeta Paulo Bonfim e o escritor Ignácio de Loyola Brandão.

Na cerimônia, o maestro João Carlos Martins, à frente da orquestra Bachiana Jovem SESI-SP, apresentou obras de Mozart, Mascagni, Brahms, Tchaikovsky e, acompanhando Agnaldo Rayol e padre Marcelo, Gounod e Bach.

Em seu discurso de posse, dom Fernando Antonio Figueiredo agradeceu a todos e prometeu cumprimentar, após o término da cerimônia, "uma a uma" as pessoas que não conseguiram entrar no Teatro Municipal, cedido por Kassab para a cerimônia.

No encerramento do evento, o presidente da APL lembrou que a Academia não tinha nenhum sacerdote. "A Academia Mineira de Letras tem seis. Para compensar, elegemos logo um bispo", brincou Nalini, que agradeceu a Kassab o empréstimo do Teatro Municipal para a cerimônia, que também comemora os 100 anos da APL.

alesp