Parlamentar volta a cobrar atendimento de reivindicações do Sindsaúde


02/06/2005 12:29

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Deputado Fausto Figueira fala aos funcionários da Saúde reunidos do lado de fora do Parlamento paulista<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/fausto sindsaude.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Da assessoria do deputado Fausto Figueira

O deputado Fausto Figueira (PT) voltou a cobrar do governador Geraldo Alckmin o atendimento da pauta de reivindicação do Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo (Sindsaúde), durante assembléia geral da categoria, ocorrida na tarde de terça-feira, 31/5, na parte externa da Assembléia Legislativa, na Capital. "Gostaria de estar com vocês em outra situação, em que o governador tivesse atendido às nossas reivindicações", disse o deputado que, como clínico geral e cirurgião, é servidor público estadual do Hospital Guilherme Álvaro, em Santos.

Figueira disse que, com os irrisórios salários-base pagos à categoria, o governador demonstra não priorizar a saúde dos paulistas. O deputado citou os salários-base de assistentes sociais, psicólogos e enfermeiros, no valor de R$ 161,91, e dos auxiliares de enfermagem, que recebem R$ 77,78. "Mais irrisório ainda é o salário-família, no valor de quarenta centavos por dependente".

Os funcionários da Saúde estão em campanha salarial, unificados aos demais trabalhadores públicos estaduais. Eles reivindicam reajuste de 25%, o fim do assédio moral contra a categoria, melhores condições de trabalho e de atendimento à população, jornada semanal de 30 horas, plano de carreira, incorporação das gratificações aos salários e aumento do vale-refeição de R$ 4,00 para R$ 10,00, entre outros itens.

Em relação ao assédio moral sobre os funcionários da saúde, o parlamentar destacou que "o governador faz cara de bom moço, mas age com truculência ao permitir essa prática por parte das chefias". Disse ainda que "esta é uma situação de humilhação e constrangimento" e que "há pressão e perseguição contra quem luta por seus direitos".

A presidente do Sindsaúde, Célia Regina Costa, denunciou que o Governo do Estado acumulou R$ 2 bilhões em excesso de arrecadação e que, em contrapartida, gasta apenas 42,7% com a folha de pagamento de todos os funcionários estaduais. "É o Estado brasileiro que menos gasta com o funcionalismo", disse.

Na assembléia realizada na última terça-feira, os funcionários estaduais da saúde decidiram que farão uma paralisação de 24 horas no próximo dia 17, quando acontecerá nova assembléia geral da categoria.

fausto@faustofigueira.com.br

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