Museu de Arte do Parlamento de São Paulo - Andreassi: uma união íntima entre o homem e sua obra através do informal


02/10/2008 14:57

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Marcelo De Amorim <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/10-2008/FOTO LEGENDA MASSA DE AMORIN.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Tácio Andreassi<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/10-2008/TacioAndreassi.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Abstrato<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/10-2008/Abstrato - Andreassi.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Mostra de Marcelo De Amorim intitulada Grito Estético<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/10-2008/FOTO LEGENDA MASSA DE AMORIN 2.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A obra de Andreassi é um convite para olhar e compreender o lance remoto e profundo que impulsiona certos artistas a se jogarem no casual, no contraditório, não para serem envolvidos, mas para saírem, isto sim, revigorados e justificados.

Ampliações de microrganismos, de nebulosas, de grafites espontâneos, panoramas de conglomerados urbanos caóticos, pontos vistos de satélites interplanetários, vísceras de matéria observadas ao microscópio constituem traços de dimensões novas da experiência humana e de metamorfoses quase sempre curiosas entre matéria e imagem criados pelo jovem artista.

Andreassi coloca em evidência aspectos do informal que revelam uma tensão extrema onde evidencia a tentativa de fazer coincidir comunicação e existência, palavra e vida.

Se o irracional - entendido como a rejeição da medida da dimensão tradicional - constitui uma fuga em direção ao infinito ou ao centro do próprio labirinto, no informal "o céu e a terra, o interior e o exterior, o alto e o baixo se confundem no relativo".

A vivacidade de sua pintura é toda exterior, em realidade ele a executa lenta e seriamente. Não existe nenhuma provocação do seu autor em sua obra, mas uma necessidade real de concretizar o que ele faz e como o faz: uma união íntima entre o homem e a sua criação.

Luz e cor aparecem em seus quadros como basilares premissas à sua cromática narrativa. Em "Abstrato", obra doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, a introspectiva expressividade, as alusões, algumas formas sintetizadas ilustram a sua linguagem que, em elevação, assumem um tom de harmônico superar das solicitações originais.



O artista



Andreassi, pseudônimo artístico de Tácio Andreassi, nasceu em Campinas, em 1966. Estudou na Escola Panamericana de Arte de 1986 a 1988 e formou-se engenheiro pela Escola Politécnica em 1987. Freqüenta, desde então, o atelier Rodrigues Coelho.

Participou de mais de 50 exposições oficiais, entre elas: 1º Salão Nacional de Artes Plásticas de Alphaville; V Exposição de Artes Plásticas da Ordem Rosa Cruz; Festival de Inverno de Campos do Jordão (1984); 1º Salão de Arte Contemporânea de Americana; 1ª Exposição dos Melhores Pintores de Cavalos do Brasil, SP (1985); 22º Salão de Artes Plásticas do Embu, SP; Brazilian Contemporary Art, Tampa, Flórida, EUA; Mostra de Arte Contemporânea de Taiwan, Formosa (1986); Centro Cultural Vergueiro, SP; 10º Salão de Artes Plásticas de Piauí (1987); 1º Salão de Artes Plásticas de Brasília, DF (1992); Salão Internacional de Artes Plásticas de São Rafael, França (1994); Salões Anuais do Atelier Rodrigues Coelho (1986, 1987, 1989, 1992, 1995, 1997, 1998 e 2000).

Recebeu diversos prêmios e menções honrosas, entre as quais destacam-se: Medalha de Prata no Brazilian Contemporary Art, EUA (1986); Salão de Artes Plásticas do Piauí (1987); Revelação do Ano no 1º Salão de Artes Plásticas de Brasília (1992); Medalha de Prata no Sallon International d'Arts Plastiques de Saint Raphael, França (1994) e Grande Prêmio do 17º Salão do Ano do Atelier Rodrigues Coelho.

Suas obras encontram-se em coleções particulares no Brasil e na Itália e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.









O "Grito Estético" de Marcelo De Amorim



Permanecerá aberta até 10 de outubro próximo, no Espaço Cândido Portinari, no mezanino do Hall Monumental, a mostra de Marcelo De Amorim intitulada Grito Estético.

Segundo o crítico Emanuel von Lauenstein Massarani, "as telas do artista podem ser consideradas como uma reportagem da realidade social brasileira, com sentido poético. Sua obra é uma análise de figuras e de ambientes vistos por um artista que está descobrindo os segredos da anatomia e da paisagem".

Nas fotos aspectos da inauguração da mostra.

alesp