Deputado cobra informações da Telefônica através da CPI da Assembléia


26/10/2007 11:25

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Deputado Bertaiolli (à esquerda) é relator da CPI da telefonia<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/BERTAIOLLI CPI TELEFONICA.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A Telefônica terá de responder à CPI que tem como relator o deputado Marco Bertaiolli (DEM), quantos e quais são os municípios no Estado de São Paulo que participaram do Plano de Expansão Comunitário para a implantação de linhas de telefone e até agora os usuários não receberam o valor equivalente às ações. Outra questão diz respeito ao patrimônio incorporado pela empresa desde a época da privatização do sistema. O objetivo, além de identificar quantas cidades e quantos consumidores se encontram na mesma situação dos 25 mil mogianos, que até agora não foram indenizados, é o de cobrar uma posição da empresa, que já enfrenta uma ação na Justiça exatamente sobre isso.

Na época, foi criada a Associação Mogiana de Telefonia, que apresentou o projeto de expansão da rede à Companhia Telefônica da Borda do Campo (CTBC). Uma vez aprovada a proposta, a empresa que era estatal, contratou a Alcatel para fazer a expansão da rede. Bertaiolli apresentou os questionamentos à Telefônica durante a sessão da CPI realizada nesta quinta-feira, 25/10, na Assembléia Legislativa.

A reunião contou com a presença do advogado mogiano Luiz Sérgio Marrano, responsável peça ação civil pública impetrada na Justiça em nome dos 25 mil mogianos. A causa já teve parecer favorável na primeira instância, no Fórum de Mogi, e o processo agora tramita no Tribunal de Justiça de São Paulo.

Também estiveram presentes os técnicos da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon). Entre eles, o coordenador da unidade de Mogi das Cruzes, Isidoro Dori Boucault. Ele destacou que mais de um terço das reclamações e consultas feitas ao órgão dizem respeito ao serviço de telefonia móvel e fixa. Segundo ele, o consumidor acaba não tendo outra alternativa a não ser recorrer ao Procon. "Aí o problema acaba sendo resolvido, mas até este ponto, o consumidor enfrenta um verdadeiro martírio".

mbertaiolli@al.sp.gov.br

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