Museu de Arte - As emoções e nostalgias de Kinuyo Ota direcionadas na preservação da natureza


29/04/2009 11:11

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Kinuyo Ota<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/04-2009/Kinuyo_20Ota.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A transfiguração da realidade está na base da concepção de Kinuyo Ota, que, na sua aspiração ideal por uma sonhada liberdade, entrevê em suas obras um entrelaçar de ramos, onde surgem flores num verdadeiro despertar da primavera. Cada obra sua, realizada com extremo vigor de composição, dispõe os elementos expressivos em conformidade com um preciso critério lógico. É exatamente esse jogo de contrastes que enriquece posteriormente de fascínio a pintura de Kinuyo Ota.



Atenta observadora da natureza, Kinuyo Ota descreve suas impressões em um sutil jogo de cores com um certo tom polêmico e uma boa dose de nostalgia, mas com a esperança de que os seres humanos se conscientizem da importância de preservar a natureza.



Possuidoras de emoções contidas, mas prontas a se traduzirem em fato lírico, numa explícita declaração poética, suas telas permitem decifrar um acentuado encontro entre emoção e fantasia. Pintora instintiva, ela exprime com simplicidade o que sente, secundada por sua criatividade, que lhe permite explicar o sentido da cor, do tom e da forma.



Através da obra "Paineiras", doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, a linguagem de Kinuyo Ota não busca o efeito, mas conduz com convicção no caminho mágico onde se respira a tênue vibração atmosférica que somente uma artista sensível pode transmitir.







A Artista



Kinuyo Ota nasceu em 1948 em São Paulo, onde realizou seu curso superior em administração e finanças. Durante anos, dedicou-se à atividade bancária. A pintura entrou na vida da artista como terapia. Iniciou-se na pintura frequentando, a partir de 1996, o atelier do mestre Mitsutaka Kogure. Entre 1997 e 1998, participou de várias exposições coletivas, em São Paulo e no interior.



Por outro lado, ao participar do 28° Salão Bunkio de Artes Plásticas, em 1999, recebeu a medalha de prata; no 29° Salão Bunkio de Artes Plásticas, em 2000, obteve uma menção honrosa e no I Salão Figurativo Contemporâneo, realizado pela Sociedade Cultura Japonesa no Museu de Arte Nipo-Brasileira, em 2001, recebeu medalha de prata e no II Salão Figurativo Bunkio e, em 2002, conquistou uma medalha de ouro. Vale salientar que os dois últimos salões foram coordenados pelos consagrados artistas Mitsutaka Kogure e Kenichi Kaneko. Suas obras figuram em algumas coleções particulares e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

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