As criaturas de Ellen J. Berg refletem momentos de contemplação e de sentimentos poeticos

Acervo Artístico: Emanuel von Lauenstein Massarani
08/10/2004 14:00

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O pescador<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/opescador.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Apollo<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/apollo.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Ellen J. Berg<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/elenberg.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Artista de talento, de fino desenho, conhecedora de técnicas diversas, Ellen J.Berg não é fria, nem acadêmica e muito menos abstrata, mas viva e palpitante. Submersa numa realidade que sabe descrever com clareza e lucidez expressiva e a colhe nos seus múltiplos aspectos.

A alegria, a dor, a tristeza, a morte, são estados de alma, situações que cada ser humano prova e a artista ao pinta-los escreve verdadeiras páginas de amor e de paz que todos os seres humanos podem e devem ler e compreender. Cada seu quadro reflete um momento de contemplação fecunda que implica num renovado ato de confiança na vida e do qual o observador se torna diretamente participante.

A habilidade, a exuberancia artística dessa pintora, que experimenta as múltiplas e mais interessantes formas do figurativo e do paisagístico, evidenciam uma forte personalidade e um exelente domínio no uso das técnicas mais funcionais e mais expressivas da pintura moderna.

O traço de Ellen J. Berg é fluente, raramente se fecha em beco sem saída e em muitos casos não define superfícies mas volumes, deixando no seu interior levitar o espaço. A cor, quase monocromática; não prevarica a acentuação gráfica, conseguindo ser assim seu natural complemento.

Nas obras "O pescador" e "Apollo", doadas ao Acervo Artístico do Palácio 9 de julho, suas figuras parecem fora do tempo mas alcançam uma imediata expressividade rica de presença humana. Elas são feitas de cromatismos que encontram equilíbrio através da equivalência de sombras e reflexos e a artista dela participa profundamente, com sentimento poético e comovido. Em conclusão não deseja ser dramática, mas poética, musical, lírica e ao mesmo tempo nos transporta na realidade incisiva do amanhã.

A Artista

Ellen J. Berg, pseudônimo artistico de Ellen J. Berg de Engelhardt, nasceu em Königsberg, Alemanha, em 1938. Transferiu-se para o Brasil em 1987 e a partir de 1993 iniciou-se nas artes pintando Thangkas, representações iconográficas budistas. Atraída pela arte contemporânea em 2001 começou a pintar abstrações passando a representar atualmente corpos humanos sobre fundos abstratos.

Realizou sua primeira exposição individual "Façamos as pazes com o meio ambiente" no SESC Pompéia e Centro de Convenções B'Naib B'Rith., SP, (2000).

A partir de então, participou das seguintes exposições coletivas: "Primavera com Arte", Reciclara Eventos; "VII Mostra de Artes Plásticas da ACM"; "XV Mostra de Arte da Granja Vianna"; Exposição Final de Ano 2001, SP (2001); "XVI Mostra de Arte da Granja Vianna"; "VII Concurso de Arte Livre Saint Germain"; "IV Salão Nacional de Primavera", Ateliê de Artes; "Made in Brazil" United States District Court, Maryland EUA; "Matizes em Evidência", Elmi Ateliê & Galeria; "Cores de Outono", Casa da Fazenda, SP (2002) ; "Espaço Cultural", Hotel Hilton; "Trace seu Caminho", Mube, Galeria Cassiano Araújo; "Espaço Cultural", Hotel Hilton; "XVII Concurso de Arte Livre Saint Germain"; "Mostra de Arte da Granja Vianna"; obra selecionada "II Concurso de Artes Plásticas - Arte de Mulher", "Mostra Brasil - Portugal", Galeria Cassiano Araújo; medalha de prata em "Coração e Arte", Espaço Cultural Incor, SP (2003); 2°Premio Regione Lazio - Cat. Pittura Moderno Figurativo de Biennale de Roma; " 450 anos de São Paulo", Casa da Fazenda; "1° Mostra de Artes", Aniversário de Cotia; "Mostra de Arte da Granja Vianna", Centro Brasileiro - Britânico; "Museu de Arte Moderna Campinas"; "Galeria Santos"; "Pólo Cultural dos 48°Jogos Regionais de Cotia"; "Sombras e Cores", Espaço Cultural Infraero; "Núcleo de Arte", Buenos Aires, Argentina (2004).

Possui Obras em coleções particulares dos Estados Unidos, Alemanha, Argentina, Espanha, Brasil e em Acervo Oficiais como na Corte Suprema de Maryland, e da Asembléia Legislativa do Estado de São Paulo

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