Os quatro convidados que seriam ouvidos nesta quinta-feira, 26/3, pela comissão parlamentar de inquérito constituída com a finalidade de investigar possíveis irregularidades praticadas pelo Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) referentes ao eventual abuso bem como à falta de critérios na cobrança de direitos autorais, não compareceram. Em razão dessa ausência, a CPI aprovou a convocação de um dos ausentes, Wilson Sandoli, presidente do Sindicato dos Músicos Profissionais do Estado de São Paulo. A comissão também aprovou dez requerimentos de convocação propostos pela deputada Maria Lúcia Amary (PSDB), mas os deputados Carlos Giannazi (PSOL) e Ed Thomas (PSB) manifestaram preocupação com o tempo que a CPI terá para realizar os trabalhos. Giannazi entende que a prioridade é ouvir os compositores, pois o objetivo maior da comissão é a defesa dos direitos desses profissionais. Já Ed Thomas consultou o presidente da CPI, deputado Bruno Covas (PSDB), se não seria possível uma segunda prorrogação. O presidente afirmou que o Regimento Interno prevê apenas uma prorrogação. Caso não seja possível concluir os trabalhos, Covas apontou a opção de se instalar outra CPI para a conclusão. O presidente da comissão estuda outras datas para reunião da CPI e esclareceu que pretende ouvir, numa mesma reunião, representantes do Ecad e de associações vinculadas ao escritório.