A comissão parlamentar de inquérito constituída na Assembleia com a finalidade de investigar supostas irregularidades e fraudes praticadas contra mutuários da Cooperativa Habitacional dos Bancários do Estado de São Paulo (Bancoop), reunida em 7/4, definiu o deputado Bruno Covas (PSDB) como seu relator. Os deputados do PT, membros da comissão, registraram protesto pelo fato de o comando da CPI estar nas mãos da base governista, sem ter nenhum representante da oposição. Samuel Moreira (PSDB) e Chico Sardelli (PV) foram eleitos respectivamente presidente e vice-presidente da CPI na semana passada. A CPI, que tem o prazo de 120 dias para apurar as denúncias de irregularidades na administração da Bancoop, estabeleceu, conforme sugestão de Vanderlei Siraque (PT), que suas sessões ordinárias sejam realizadas às terças-feiras, às 11h, e às quartas-feiras, quando houver necessidade de extraordinárias. Também foi acordado que a CPI fará uma consulta ao presidente da Casa, deputado Barros Munhoz, sobre a forma correta para encaminhar requerimentos verbais, dúvida colocada em pauta por Vicente Cândido (PT). Siraque advertiu que se o procedimento institucional não for seguido à risca, a legalidade dos atos da comissão poderia ser questionada, prejudicando sua validade. O deputado Waldir Agnello (PTB) sugeriru que o andamento da CPI seja acompanhado por um representante da Procuradoria da Casa para dirimir possíveis dúvidas jurídicas em seu funcionamento. Estiveram presentes os deputados Antonio Mentor, Vanderlei Siraque e Vicente Cândido, os três do PT; Bruno Covas, Ricardo Montoro e Samuel Moreira, todos do PSDB; Estevam Galvão (DEM), Chico Sardelli (PV), Waldir Agnello (PTB) e Roberto Moraes (PPS).