Museu de Arte - Liliana Vinci


15/12/2011 15:21

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Sem Título <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/12-2011/museuLILIANAVINCISEMTITULO.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Liliana Vinci<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/12-2011/museuLILIANAVINCI.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Liliana Vinci: símbolos e formas emblemáticas resultam de uma conscientização crítica



Sinal de uma diversidade de estímulos e de um imediatismo descontrolado, as obras de Liliana Vinci se constroem ao redor de formas emblemáticas e de símbolos extremamente livres em sua estrutura. Eles representam a sincera simplicidade da artista além de sua vontade expressiva e comunicativa.



Sua pintura é uma denúncia sem remissão contra a sociedade de consumo, que reduz a mercadorias não só os sentimentos e as coisas simples, mas os homens e os seres vivos.



As composições espaciais de Liliana Vinci formam pontos de luz além de um tremor de emoções e uma pulsação de vida como se fossem embriões de mundos em formação, dos quais não podemos prever o misterioso fim.



Sempre na busca do seu "eu", a artista alcança o informal, não surpreendendo, portanto, que tenha chegado a um abstracionismo muitas vezes geométrico envolvido de uma carga de lirismo.



Resultado de uma conscientização critica da realidade de cada dia, a obra "Sem Título", doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, em vez de reduzir, evoca uma sobreposição de significados simbólicos, com uma carga de complexidade inconsciente.



A artista



Liliana Vinci nasceu na Sicília (Itália). Após concluir seus estudos artísticos no Instituto de Arte de Palermo, transferiu-se para Latina, onde ensinou educação artística no ginásio local.

Dedicou-se à arte em toda a sua vida. Entre os anos de 1997 e 2002 foi vice-presidente do Clube dos Artistas de Latina. Após participar de vários concursos nacionais de pintura, feiras de arte, bienais e mostras na Itália e no exterior, conquistou em 1983 um prêmio na Bienal da Crítica Internacional e em 1988 o segundo prêmio do IV Concurso Nacional de Arte de Latina.



Esteve presente em inúmeras exposições individuais e coletivas, destacando-se entre elas: Palácio dos Congressos de Estrasburgo, França (1980); Festival de Spoleto (1995); Arte Expo Roma (1997); Espaço Cultural da Livraria Remo Croce, Roma (1998); Europ'Art, Genebra (1999); Claustro da Catedral de S. Gemignano, Itália; Feira de Arte de Padova, Itália (1999); Torre del Belriguardo, Boghiera (2000); Espaço Cultural do Hotel Ramada, Jardins Naxos, Taormina ; Feira Internacional de Reggio Calabria (2002) ; Rossano Calabro, Itália; Nice, France e Feira Internacional de Reggio Emilia (2003); II Mostra Internacional "OltreFrontiera" , no Palazzo Caetani, Cisterna di Latina ; Mostra de arte "Gemellaggio Itália-Brasil", Galeria Spazio Surreale, São Paulo (Brasil); MercArt-04, Feira Internacional de Lugano, Suiça; 41ª Mostra Nacional de Santhià, Itália, e IV Mostra e Bienal de Arte Visual, Santa Maria de Sala, Veneza (2004).



Selecionada para o livro "Itália-Brasil, Arte 2005", editado pela Galeria Spazio Surreale e pelo Instituto de Recuperação do Patrimônio Histórico de São Paulo, possui obras em diversas coleções particulares e oficiais na Europa e América Latina. E, no Brasil, no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

alesp