Museu de Arte do Parlamento de São Paulo - Thiago Deluqui busca no simbolismo a complexa expressão do cotidiano


13/10/2008 14:11

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Sophia<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/10-2008/thiago deluqui 2.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Thiago Deluqui <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/10-2008/Thiago Deluqui corte.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A problemática do mundo moderno, do realismo e da difusão do caos urbano, tem influenciado a obra artística das novas gerações, a uma concepção aberta à vitalidade, à sugestão do inconsciente, a imersão do ambiente em que se formulam em termos informais, gestuais, matéricos ou alusivos.

Thiago Deluqui traz dessa problemática comum à contribuição de uma sensibilidade trépida e sutil, capaz de se abandonar às mais minuciosas pulsações incansáveis como às mais preciosas espontaneidades gráficas.

O seu modo de tentar o informal se traduz em solicitações e reencontros de um sentido de existir inteiramente absorvido pela operação artística, com todas as implicações mágicas de um traço e de um gesto que encontra uma mítica correspondência na condição de vida do cotidiano das grades metrópoles.

A exemplo da obra Sophia, doada ao acervo do Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, suas obras são singulares, expressivas e confirmam a preocupação de Thiago Deluqui que busca no simbolismo a complexa expressão da vida do dia-dia, a reduz em imagens diminutas que agem em frenético movimento, onde a síntese do mundo real se transfigura em loucura coletiva.



O artista



Thiago Deluqui nasceu em São Paulo, em 1968. Somente começou a expor a partir de 2004, embora, tenha produzido anteriormente mais de 100 obras.

Filho de pai pintor, o artista é um autodidata. Cursou a FAAP- Faculdade Armando Álvares Penteado, no início dos anos 80, abandonou o curso e decidiu traçar o seu próprio caminho.



Realizou diversas viagens de caráter cultural, pelo Brasil e pela Europa, visitando, sobretudo Museus, Igrejas e Cemitérios. Paralelamente trabalhou como publicitário, arte-educador, produtor, tudo isso com a dinâmica de viver sempre interagindo com tudo e com todos.

O nanquim está presente na maior parte de suas obras, desde quando era menino e colecionava histórias em quadrinhos. Mais tarde começou a utilizar técnica mista e outros materiais. Suas obras possuem cores diversificadas e recheadas de signos e elementos do quotidiano de São Paulo.

Participou de exposições na Galeria Augusta 664; no Centro Cultural Blue Life e no Espaço Candido Portinari, Assembléia Legislativa de São Paulo. Possui obras em diversas coleções particulares e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

alesp