Suelli Lima explode com cores radiantes o seu naturalismo de linha impressionista

Emanuel von Lauenstein Massarani
30/06/2004 14:00

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O refinamento e a veia artístico - poética de Suelli Lima conduzem a artista em direção às paisagens que lhe aparecem sob o olhar, seja no interior de sua terra natal, seja por onde viaja através do Brasil. Espontaneidade, realismo, frescor e intuição, são os elementos que alimentam sua arte.

Superando todas as dificuldades encontradas no desenvolvimento de uma técnica pessoal, a artista trabalha com uma tenacidade incansável, transferindo para a tela os vários aspectos da natureza brasileira que ela ama profundamente.

Em suas obras predomina, principalmente, um clima de primavera e os motivos fundamentais de suas paisagens são a luminosidade das florestas, dos igarapés e a efusão de um cromatismo que provoca uma resplandecente apoteose de luzes.

Lingüisticamente naturalista de linha de impressionista, Suelli Lima tem uma palheta rica de cores. Tanto a primavera quanto o verão, que resplendem nos campos que pinta, possuem a transparência das luzes dos melhores momentos do dia. Suas imagens se tornam distendidas, íntimas e criam um idílio no mundo agreste que enfoca.

Explodindo com cores radiantes, atmosferas límpidas e serenas, suas paisagens são intensas e repousantes. A sugestiva beleza dos momentos captados é exaltada até retransmiti-la, com eficácia, ao observador que tem a ventura de admirá-los.

Na obra "Paisagem Colorida", doada ao Acervo Artístico do Palácio 9 de julho, explode a vivacidade de uma pessoa inteligente que procura dar aos outros aquele sentido de confiança na vida de que tanto necessitamos.

A Artista

Suelli Lima nasceu em São Paulo, em 1958. Formou-se em Ciências Biomédicas em 1986 pela OSEC de Santo Amaro. Iniciou-se na pintura em 1991. Apaixonada pela natureza, passou a viajar pelo interior do Estado, visitando principalmente as cidades de Amparo, Serra Negra, Taubaté entre outras, pintando as paisagens que via.



Foi na fazenda São Sebastião, no município de Amparo, que se inspirou para pintar várias telas: uma delas "O pescador", se transformou num marco de mudança de direção profissional. Passados alguns meses, visitou a fazenda Mazzaropi, onde produziu diversas telas. Depois disso não parou mais de pintar abandonando definitivamente sua antiga vocação de Biomédica.

Freqüentou aulas particulares de pintura com os professores Marchiori Borges e José Rios Pinto, além de aulas de paisagismo com a professora Flor M. Figueroa Alegria.

Participou do Salão IAMC da Universidade São Judas Tadeu, SP; Salão Nacional de Artes Plásticas, SP; Salão de Artes Plásticas de Arceburgo, MG; Salão de Artes Plásticas de Cristais Paulista, SP; Salão de Belas Artes de Matão, SP; Espaço Cultural da Caixa Econômica Federal, SP; Parque Hotel, Campos do Jordão, SP; Espaço Cultural Shopping Tatuapé, SP; Espaço Cultural do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do HC, SP; Espaço Cultural Raposo Shopping, SP; Expo Artes 2000, SP; "Tatuapé 2000", Shopping Silvio Romero, SP; Espaço Cultural V Centenário da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo.

Recebeu diversas premiações, entre elas Menção Honrosa no Salão IAMC, da Universidade São Judas Tadeu, SP, (1993); Medalha de Ouro, no Salão Nacional de Artes Plásticas "Rosa Maria Castilho Moreno", SP e Pequena Medalha de Bronze, no XVIII Salão Oficial de Belas Artes de Matão, SP.

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