Comissão especial para solucionar crise do Iamspe escolhe Celso Giglio como coordenador


12/02/2008 18:53

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Comissão escolhe coordenador para encaminhar soluções à crise do Iamspe<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/IAMSP GERAL 143ZE.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Comissão especial para solucionar crise do Iamspe<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/IAMSP 125ZE.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Os deputados Adriango Diogo e Roberto Felício (PT), João Barbosa (DEM), João Caramez e Celso Giglio (PSDB), Uebe Rezek (PMDB), e Valdomiro Lopes (PSB), após discutirem as vantagens de a comissão ter como coordenador alguém com bom trânsito junto ao Executivo, com experiência em lidar com gestão hospitalar e que fosse médico, escolheram o deputado Celso Giglio, por unanimidade, para coordenar os trabalhos da comissão que pretende, no menor período de tempo possível, resolver os problemas que vêm atingindo o Iamspe. Giglio é médico, pertence à base governista e foi superintendente do Iamspe e, segundo suas próprias palavras, não podia "se omitir num momento tão importante do Iamspe", aceitando a indicação de seu nome.

Giglio falou ainda que tentará agendar um encontro com os secretários da Saúde, e da Gestão, conforme sugestão de Uebe Rezeck, mas que "nunca viu algum secretário que tivesse carinho especial pelo Iamspe. Muito pelo contrário". Daí, defendeu um encontro direto com o governador.

Adriano Diogo concordou com Giglio e falou que o secretário da Saúde não tem nenhum interesse no Iamspe, senão não o teria passado "de porteira fechada" para a Gestão.

Os deputados optaram por retomar os trabalhos de avaliação da crise do Iamspe "a partir do ponto em que estavam, sem retomar os mesmos temas a partir do zero, o que seria uma perda de tempo", como concluiu Valdomiro Lopes, afirmando que os problemas do instituto, que atende cerca de 3 milhões de pessoas entre funcionários públicos e familiares, é de financiamento, e, por isso, conseguir recursos é a prioridade dessa comissão, cuja constituição foi aprovada em sessão ordinária realizada em 11/12/2007 na Assembléia Legislativa de São Paulo. Valdomiro sugeriu que poderia ser pensada uma forma de conseguir recursos permanentes para o Iamspe não nos moldes de um novo imposto, mas, quem sabe, com o direcionamento de parte da arrecadação da Loteria Paulista, por exemplo.

O deputado Roberto Massafera (PSDB), que participou da reuinão como ouvinte, chamou a atenção para o fato de que algumas cidades do interior paulista não têm atendimento do Iamspe e que o deputado recebe constantemente cobranças da população para uma solução desse problema. O deputado Uebe Rezek, que é médico, falou que o Iamspe utiliza a tabela do SUS para remunerar os hospitais conveniados, e o valor é muito baixo. Por isso a dificuldade de encontrar hospitais em algumas localidades.

Os deputados concordaram também que ter uma assistência médica de qualidade, para a maioria dos funcionários públicos, é mais importante que um aumento salarial, uma vez que o pagamento de um plano de saúde é responsável, atualmente, por parte significativa do salário e o servidor que não tem plano de saúde, sente-se inseguro com a demora e a qualidade do atendimento do Iamspe.

Sylvio Micelli, representante dos servidores usuários do Iamspe, fez coro às sugestões dos deputados para reuniões com o Executivo e secretários, mas chamou a atenção para o equívoco que o governo comete quando não dá a devida importância a um hospital com 57 anos e que atende um décimo da população de São Paulo.

alesp