Gravidade do acidente no Rodoanel impressiona deputados


19/11/2009 19:50

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Deputados vistoriam o local do acidente<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/11-2009/CARLINHOSRODOANEL.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Uma comissão suprapartidária de deputados estaduais visitou nesta quinta-feira, 19/11, o local do desabamento das vigas no Trecho Sul do Rodoanel no km 279 da Rodovia Régis Bittencourt, na cidade de Embu. Os deputados foram averiguar de perto as condições das obras, os materiais usados e buscar informações sobre os procedimentos adotados na execução do projeto. O que chamou a atenção dos deputados foi a dimensão do acidente.

A comissão foi integrada pelos deputados Carlos Giannazi (PSOL), Gilmaci Santos (PRB), Pedro Bigardi (PCdoB) e pelos petistas Adriano Diogo, Antonio Mentor, Beth Sayão, Carlinhos Almeida, Enio Tatto, Marcos Martins, Rui Facão e Zico Prado,

"O que mais impressiona é a dimensão do acidente. As vigas que desabaram pesam 80 toneladas cada uma. Por sorte não houve nenhuma vítima fatal numa das rodovias mais movimentadas do país", comentou Carlinhos de Almeida. Ele ressalta que o mais importante agora é apurar a responsabilidade tanto do Estado, responsável pelo gerenciamento das obras quanto às empreiteiras que, segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), trocaram de material para baratear o custo da construção.

A Bancada do PT inclusive ingressou com representação ao Ministério Público para que acompanhe as possíveis irregularidades contratuais, as causas e responsabilidades do desabamento. Também pediu que o TCE (Tribunal de Contas do Estado) faça uma auditoria especial sobre as obras do Rodoanel.

"O TCU apontou o uso de matérias mais baratos que podem ter comprometido a qualidade da obra e contribuído para que o acidente ocorresse. Por isso é importante o acompanhamento tanto do Ministério Público e do Tribunal de Contas do Estado", acrescenta Carlinhos.

Outra observação de Carlinhos é quanto um possível apressamento das obras com vistas ao calendário eleitoral do próximo ano. "Encurtaram a obra de 48 meses para 32. Esta pressa pode estar relacionada com a questão eleitoral", observa.



carlinhos@carlinhos.org

alesp