Reunião com servidores do Judiciário debate revalorização da categoria


09/11/2010 20:25

Compartilhar:

Servidores do Judiciário participam da reunião no auditório Franco Montoro<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/11-2010/AudienciaJudiciariROB7104.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> José Gozze, Giannazi, Capela e Carlos Marcos (Alemão)<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/11-2010/AudienciaJudiciarioROB.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Servidores do Judiciário se reuniram nesta terça-feira, 9/11, para discutir questões relacionadas ao orçamento do Judiciário paulista. A reunião foi solicitada pelo deputado Carlos Giannazi (PSOL) e contou também com a presença dos deputados Olimpio Gomes (PDT) e José Bittencourt (PDT). Também fez parte da mesa dos trabalhos José Gozzi, presidente da Associação dos Servidores do Tribunal de Justiça.

Gomes e Gozzi criticaram a atuação da Associação Paulista dos Magistrados (Apamagis) e da OAB. Segundo Gozzi, quando houve reforma administrativa e previdenciária no Judiciário, a Apamagis afirmou que apoiaria os servidores e se posicionaria contra as reformas. "No momento em que a Apamagis conseguiu um acordo separado para os juízes e desembargadores, nunca mais os vimos", lamentou Gozzi.

"Enquanto não estava doendo no bolso dos senhores magistrados, o posicionamento dos 58 mil servidores não foi ouvido", comentou o deputado Olimpio Gomes, que se queixou da ausência de outros deputados na reunião. Gomes ainda afirmou que o Poder Judiciário é "ditatorial quando lhe convém", e que se prostra diante do Executivo.

O presidente da Associação dos Servidores do TJ disse que não basta resolver a questão do corte salarial dos servidores daquele Poder, "é preciso dar transparência à execução do Orçamento do Judiciário". Ele também comunicou que haverá nova paralisação da categoria, se necessário.

José Bittencourt (PDT) destacou a importância da recomposição orçamentária do Judiciário para 2011. "O Executivo cortou parte da proposta orçamentária encaminhada pelo Tribunal de Justiça, que era de R$ 12 bilhões, enviado para votação na Assembleia uma previsão de apenas R$ 5,2 bilhões", explicou. Bittencourt ressaltou que os servidores do Judiciário têm direito a duas reposições salariais: 4,77% relativos ao período de agosto a dezembro de 2010; e 20,16%, referentes a perdas acumuladas nos últimos anos.

alesp