Museu de Arte do Parlamento de São Paulo - Sueli Martini


08/09/2011 11:30

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Sueli Martini<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/09-2011/SUELIMARTINI.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Jabuticabas<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/09-2011/JABUTICABASSUELIMARTINI.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Sueli Martini sabe revelar o seu mundo interior, intimamente ligado à natureza, através de um desenho com traço reforçado e riqueza de cor. O forte cromatismo, que reflete o seu estado de espírito e suas sensações, é uma qualidade constante na sua pintura, que está a um passo de um certo hiper-realismo.

A pintura que almeja em nossos dias ter validade como testamento artístico é algo mais do que um simples ato espontâneo de nosso espírito através do chamamento magnético da natureza.

É a reintegração do artista na célula da natureza, feita para captar aqueles laços íntimos que existem entre o homem, a natureza e vice-versa, além de celebrar os paralelismos existentes que percorrem nossa estrutura genética e aquela vegetal.

Espontâneas e precisas, as obras de Sueli Martini, sobretudo as dedicadas às plantas frutíferas brasileiras, são testemunho de extrema sensibilidade, de sua compreensão para com os produtos da terra dos quais projeta uma imagem revista por uma imaginação repleta de poesia.

Não há dúvida de que sua preocupação temática relembra a dos primeiros viajantes que acorreram ao Brasil Colônia, para registrar nossa flora e nossa fauna, e representa uma excelente contribuição no novo milênio para a história de nossa natureza.

A obra "Jabuticabas", doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, reflete uma orquestração cromática meditada e traduzida em registros altos, em que o desenho, conduzido com segurança, dá à obra uma nítida figuração.



A artista

Sueli Martini, pseudônimo artístico de Sueli Bernabé Martini, nasceu em Salto, SP, em 1944. Formou-se em comunicação visual na Faculdade Armando Álvares Penteado (1970) e em arquitetura pela Universidade Mackenzie (1986),

Foi aluna especial do curso de pós-graduação da Faculdade de Arquitetura de São Paulo em 1989, tendo participado ainda dos cursos Programa da Casa Brasileira com o prof. Carlos Lemos (1989); Apropriação da Terra e Trama Urbana no Brasil com o prof. Murilo Marx (1990); Arquitetura Portuguesa com o prof. Fernando Távora, na cidade do Porto, Portugal; Arquitetura Militar Portuguesa com o prof. Benedito Lima deToledo.

No campo das artes plásticas cursou desenho e pintura com o artista Nelson Leirner durante três anos e frequentou um curso livre com Artur Lesher (2005).

Participou de diversas exposições coletivas na Fundação Armando Alvares Penteado, SP, no período de 1968 a 1970; Projeto Escola Nelson Leirner, na Galeria Strina, SP; V Exposição de Artes Plásticas Brasil/Uruguai, realizada no Memorial da América Latina em dezembro de 2004, e Espaço Cultural V Centenário, na Assembleia Legislativa de São Paulo.

Lecionou artes plásticas em Salto (1972 a 1974). Exerceu as funções de arquiteta do Patrimônio Histórico da Eletropaulo (1986 a 1998) e da Fundação Patrimônio Histórico da Energia de São Paulo (1998 a 2005). Possui obras em diversas coleções particulares e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

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