Moradores de Mauá reclamam de impacto das obras do trecho sul do Rodoanel


30/08/2011 21:10

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Vanessa Damo, Marcelo de Afonseca, Sergio Santillan, José Carlos Britto e José Bethonico<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/08-2011/FrenteTrechoLesteRodoanelROB2.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Reunião da  frente parlamentar do Rodoanel<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/08-2011/FrenteTrechoLesteRodoanelROB.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>  <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/08-2011/FrenteTrechoLesteRodoanelROB1.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Rachaduras nas casas, baixos valores oferecidos para desapropriação,e impactos ambientais lideram as queixas



Moradores do município de Mauá que alegam terem sofrido prejuízo com as obras do trecho sul do Rodoanel Mario Covas compareceram à Assembleia Legislativa nesta terça-feira, 30/8, para protestar e pedir apoio da frente parlamentar criada para acompanhar essa obra viária.

Vanessa Damo (PMDB), coordenadora da frente, prometeu intermediar as reivindicações junto à Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A.), responsável pela construção daquele trecho. Cerca de cem moradores dos jardins Santa Cecília e Oratório estiveram na audiência e, através de seus líderes comunitários, reclamaram principalmente de rachaduras em suas casas, de valores oferecidos para desapropriação, de entulhos deixados no local de impactos ambientais causados pelo trânsito pesado que passou a circular na região.

"Os benefícios de uma obra devem ser maiores que seus impactos", declarou a deputada. Ela disse que Mauá lutou e conseguiu vários benefícios, como a duplicação da avenida Papa João 23 e melhorias na rodovia Henrique Eroles, além de garantir acessos ao Rodoanel. Vanessa observou que Ribeirão Pires ficou sem nenhum acesso, embora cerca de 30% do Rodoanel do Trecho Leste fique naquele município.

Integrante da frente, o deputado Donisete Braga (PT) disse que faltou planejamento. "Essa obra é importante, mas tem que se pensar nos municípios e nos seus moradores, que não podem ser onerados. Diadema e São Bernardo do Campo estão ilhados, não têm acesso ao Rodoanel", protestou o parlamentar.



Fiscalização



Em resposta a questionamento de Vanessa Damo sobre as garantias oferecidas pela empresa SPMar, vencedora da licitação para construção do trecho leste e operação dos trechos leste e do sul, Theodoro de Almeida Pupo, da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), apresentou dados e instrumentos de fiscalização que garantiriam, segundo ele, o cumprimento do contrato.

Pupo disse que os projetos aprovados são acompanhados de perto pela Artesp. Pelo contrato, a concessionária é responsável pela desapropriação de áreas, reassentamentos e obtenção de licenças ambientais; medidas ambientais compensatórias e mitigatórias; elaboração de projetos; construção e manutenção de vias lindeiras, dentre outros encargos.

Já o representante da SPMar disse que a empresa está à disposição para dialogar com os afetados pela obra. Sergio Santillan, presidente da concessionária, enumerou vários serviços que já estão implantados no trecho sul: 45 câmeras ao longo dos 61,4 km, seis guinchos, três ambulâncias, dois postos de Serviço de Atendimento ao Usuário, além da disponibilização de 21 viaturas para o policiamento rodoviário.

alesp