Gás natural chega a Tambaú


23/06/2004 20:43

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Cerimônia de assinatura da licença para extensão do gasoduto de Porto Ferreira<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/Gasoduto.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

DA REDAÇÃO

O secretário estadual do Meio Ambiente, José Goldemberg, veio à Assembléia Legislativa nesta quarta-feira, 23/6, com o objetivo de participar da cerimônia de assinatura da licença prévia para extensão do gasoduto de Porto Ferreira ao município de Tambaú, que contou com a participação do presidente Sidney Beraldo, do comissário chefe de Serviços Públicos de Energia, Zevi Kann, e do prefeito de Tambaú, Carlos Teixeira.

A licença é o primeiro passo para a implementação do projeto de fornecimento de gás natural a Tambaú, reduto de indústrias ceramistas, setor econômico cuja produção depende da energia gerada pelo gás.

Segundo o secretário, o gás natural é uma alternativa menos custosa que o GLP e menos agressiva à natureza. "Em breve estaremos liberando a licença definitiva, o que possibilitará a Tambaú obter o gás encanado", disse.

Zevi Kann afirmou que, em razão do alto custo energético, tem havido evasão industrial em Tambaú e prejuízo para economia local. O comissário chefe explicou que a empresa Gás Brasiliano levará o gás até o limite da cidade e a Comgás se incumbirá da distribuição local. "Esta é a primeira vez que uma estrutura é regulada por duas distribuidoras", continuou Kann.

Produto estratégico

O presidente Beraldo considera a iniciativa muito importante para a região de Tambaú, uma vez que o gás natural passou a ser um produto estratégico no campo da energia. "Infra-estrutura, sobretudo de energia, é estratégica para o desenvolvimento do Estado. Tambaú concentra indústrias de cerâmica que dependem do gás para trabalhar. As cidades próximas, como São João da Boa Vista, poderão contar com a alternativa de receber, por meio do transporte de caminhões, o gás comprimido", complementou Beraldo.

O prefeito declarou que a cidade terá o serviço implantado até março de 2005, "quando poderá sair da situação preocupante". Segundo Teixeira, a cidade tem perdido competitividade no mercado ceramista porque o custo do GLP eleva o preço final do produto local em relação aos de outras regiões.

alesp