Carmin transfere para a tela visões luminosas e forte carga emotiva

Emanuel von Lauenstein Massarani
10/09/2003 14:00

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Carmin<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/Carmim.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Obra Luz e Trevas<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/Carmin - Luz e Trevas.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Alcançar a expressão, não do mundo em que vive, mas de um mundo que ela sonha e considera seu verdadeiro mundo, é o principal objetivo de Carmin, pintora cujos quadros irradiam magia singular.

Resultado de sua sensibilidade visual, filtrada não por acaso, mas através do intelecto, seu preciso refinamento na maneira de pintar constringe os que observam seus quadros a se identificar com as imagens que cria.

Carmin consegue se definir através da diversidade de suas cores: pinta com tubo, com espátula e com pincel, misturando matéria, desenvolvendo certas técnicas secretas que permanecem submissas a sua personalidade artística. Suas obras não são calcadas em um modelo preestabelecido: as visões que na sua maioria transfere sobre as telas, ela as pinta reunindo qualidades sofisticadas.

Existe em sua obra um flutuar de formas, de cenários, de visões, nas quais cada particular é esculpido e fundido na tela com uma luminosidade absoluta, acabamentos com particular carga emotiva e prudentemente passionais.

O resultado final de sua composição é rico de transparências, de musicalidade palpável e, ao mesmo tempo, recolhida. Na obra Luz e Trevas, doada ao Acervo Artístico do Palácio 9 de Julho, a visão da artista é intensa e profundamente vivida, evoca a obscuridade e o clarão do inconsciente, do qual se abrem o céu e as trevas.

A artista

Carmin, pseudônimo artístico de Maria do Carmo Rosário de Sousa, nasceu em 1962 na cidade de São Paulo. Formou-se em Comunicação Visual pela Fundação Armando Álvares Penteado (1986) e fez pós-graduação em Artes Plásticas pela Universidade São Judas Tadeu (1997). Atualmente, estuda na Universidade Mackenzie, realizando mestrado em Educação, Arte e História da Cultura. É produtora gráfica na Imprensa Oficial do Estado de São Paulo e professora na Faculdade de Belas Artes de São Paulo.

Participou de inúmeras exposições individuais e coletivas, destacando-se entre elas: "Opostos", no Espaço Cultural da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo (1997); Galeria do Centro de Educação Tecnológica Paula Souza; Câmara Municipal de São Paulo; Galeria do Esporte Clube Banespa; Assembléia Legislativa de São Paulo; Estação Ana Rosa do Metrô de São Paulo (1998); Clube Ipê; Casa de Cultura de Santo Amaro (1999); Espaço Banco Bandeirantes; Sesc Itaquera; Espaço Paulista; "Os Dez Mandamentos", Espaço Cultural Banespa (2000); "Vida Positiva", Espaço Cultural Socicam; "O Sagrado e o Profano", Funarte (2001); "Cores Femininas", Conjunto Cultural da Caixa Econômica Federal (2002).

Recebeu inúmeras premiações, entre elas: reurbanização do centro de Santo Amaro (1991) com a obra "Progresso", em mosaicos; III Salão Nacional de Artes Plásticas do Imigrante, SP; medalha de prata pela obra "Ruptura I", Salão Dalva Zanotta, SP (1997); medalha de prata pela obra "Sensações II" e medalha de bronze com a obra "Totalidade"; 56º Salão Livre Acadêmico e Contemporâneo SP (1998).

Possui obras em diversos acervos particulares e na Casa de Cultura de Santo Amaro; Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida; Imprensa Oficial do Estado de São Paulo; CESP - Companhia Energética de São Paulo e Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo.

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