Doze artistas brasileiros cujas obras encontram-se no acervo do Museu de Arte do Parlamento de São Paulo participam este ano da 5° edição da Bienal Internacional de Arte Contemporânea, inaugurada em Florença no ultimo sábado, 3/12. São eles: os pintores Silvana Panella, Vagner Aniceto, Vera Pimenta, Cezira Volturato, Regina Villas Boas, Cristina Cangueiro, Helena Kazue Nakai, Evelina Villana, Sueli Dabus e os escultores Elisabeth Tudisco, Virginia Sé e Dolly Moreno.Da cerimônia inaugural, realizada nos vastos salões da Fortezza di Basso, participaram inúmeras personalidades do mundo artístico, representantes diplomáticos acreditados junto ao governo italiano e autoridades da administração central, da região toscana e da cidade de Florença.No seu discurso de abertura, o professor Pasquale Celona, presidente de bienais, após dar as boas-vindas aos presentes, leu uma mensagem do secretario geral das Nações Unidas, Kofi Annan, que escreveu: "Os artistas têm um papel especial a desenvolver na luta pela paz. Os artistas falam não somente aos povos, mas também pelos povos. A arte é uma arma contra a ignorância e o ódio. É também a representante da consciência humana. A arte abre novas portas para aprender e compreender para alcançar a paz entre os povos e as nações."Falaram ainda na ocasião o professor John T. Spike, diretor artístico da Bienal, e Eugenio Giani, secretário municipal de cultura de Florença, que ressaltou a importância da mostra criada em 1997 e que conta hoje com a participação de 768 artistas de 74 paises.Finalizado falou o professor Piero Celona, vice-presidente da Bienal, que saudou a presença do crítico de arte Emanuel von Lauenstein Massarani, superintendente do Patrimônio Cultural da Assembléia Paulista, a quem solicitou transmitir ao presidente Rodrigo Garcia suas felicitações pela iniciativa ímpar de criar no âmbito do Legislativo o Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.Celona ressaltou a importância da representação de artistas brasileiros coordenada pela senhora Lívia Bucci, representante da instituição no Brasil, cujo trabalho vem possibilitando maior divulgação da arte brasileira na Itália e da arte italiana no Brasil. Na mesma noite, foi lançado o livro "Italia-Brasil: Arte 2005", de autoria de Emanuel von Lauenstein Massarani e projeto gráfico de Rogério Bucci Navarro, editado pelo Instituto de Recuperação do Patrimônio Histórico.