Educadores debatem Meio Ambiente


04/06/2009 21:37

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Rose Gottardo <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/06-2009/ILP - Rose Gottardo (6).jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Debate com ambientalistas no Instituto do Legislativo Paulista<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/06-2009/ILP - MAU_3234.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Prosseguindo com os eventos alusivos à Semana do Meio Ambiente, o Instituto do Legislativo Paulista convidou ambientalistas para debaterem o tema. Rose Gottardo, professora universitária de comunicação ambiental, abordou, em reunião realizada nesta quinta-feira, 4/6, no auditório Teotônio Vilela, a responsabilidade de quem produz em larga escala. Ela entende que o foco não pode ser o consumidor final que, embora deva colaborar, não pode ser visto como o maior responsável pela degradação ambiental.

Para a professora, a comunicação e a difusão do conhecimento na área de preservação ambiental não precisam, necessariamente, ser realizadas pelos governos. Rose também defendeu que a educação ambiental deve ser ampla, "da pré-escola à universidade, dentro e fora da escola". Ela aponta, entretanto, que falta formação aos educadores.



Alerta ambiental



Em outra explanação, Leonardo Figueiredo apresentou uma foto com vários liquidificadores com água e peixes dentro. "Essa imagem é um alerta, todos nós temos um quadro assim, com a opção de apertarmos ou não o botão". Figueiredo constata que as empresas lançam produtos com modelos novos a todo tempo, incentivando os consumidores a descartar os que já possuem, o que também gera muito lixo. Lembrando os recentes testes nucleares realizados pela Coréia do Norte em águas oceânicas, Figueiredo afirmou que aquele país tem apertado o botão.



Integrante da ONG Niega (Núcleo Internacional de Educação e Gestão Ambiental), Rosemary Pitelli pregou a integração dos movimentos sociais. "Não adianta um grupo invadir áreas de mananciais para resolver um problema de habitação e trazer consequências para o restante da população". Rosemary conclui que a união de quem reivindica melhorias no transporte, saúde e educação, por exemplo, traria mais resultado.

alesp