Morre ex-deputado Oswaldo Justo
DA REDAÇÃO
Faleceu nesta segunda-feira, 14/4, em Santos, o ex-deputado Oswaldo Justo. Seu corpo foi velado no Salão Nobre Esmeraldo Tarquínio, no Paço Municipal daquela cidade. O prefeito Beto Mansur decretou luto oficial de três dias na cidade de Santos.
Oswaldo Justo nasceu em Santos-SP, em 16 de setembro de 1926, filho de Manoel Justo e da imigrante espanhola Maria Peres Justo.
Teve uma juventude difícil. Enquanto fazia o Tiro de Guerra de manhã (sendo Reservista de 2ª Categoria, 4ª C.R. da 2ª R.M em 1945), à tarde trabalhava na Sapataria Nobre, na hora do almoço cursava datilografia e à noite estudava.
Sua carreira política iniciou-se em 1951, quando foi eleito, pelo Partido Trabalhista Nacional (PTN), vereador da Câmara Municipal de Santos, sendo reeleito para as legislaturas de 1956/60 e de 1960/64, pelo Partido Social Progressista (PSP), de Adhemar de Barros.
Trabalhou como bancário no Banco São Paulo S.A.
Em 1958 concluiu o curso de Direito na Faculdade Católica de Santos. Foi inscrito na OAB/Subsecção de Santos em 14/6/1960.
Eleito em 1968 vice-prefeito na chapa do então deputado estadual Esmeraldo Tarquínio, recusou-se a assumir o cargo de prefeito em virtude da cassação do prefeito-eleito pelo AI-5 em 13/3/1969, por não aceitar aquela usurpação cometida pela ditadura militar.
Afastando-se da política, elegeu seu irmão, Emílio Justo, vereador e deputado estadual por três legislaturas.
Com o retorno da autonomia de Santos, em 3 de junho de 1984, foi eleito prefeito com mais de 78 mil votos, tendo tomado posse em 9 de julho de 1984, e dirigido os destinos de sua cidade até 1989, quando transmitiu o cargo a Telma de Souza.
Eleito deputado estadual pelo PMDB em 3/10/1990, com 46.188 votos, exerceu seu mandato na 12ª Legislatura, de 1991 a 1995. Reeleito em 03/10/1994 pela coligação "São Paulo de Todos Nós" (PMDB/PL/PSD) com 39.846 votos, cumpriu na 13ª Legislatura o mandato na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, de 1995 a 1999, tendo exercido a vice-liderança do PMDB em diversas oportunidades.
Fez parte da Comissão de Constituição e Justiça da Assembléia Paulista, como membro efetivo de 1991 até 1996 e de 1997/98 como substituto. Na Comissão de Esportes e Turismo foi membro substituto em 1991/92 e efetivo em 1993/94; e também membro efetivo em 1997/98 das Comissões de Agricultura e Pecuária e de Redação e substituto da Comissão de Defesa do Meio Ambiente.
Participou como membro do PMDB das seguintes Comissões de Inquérito:
- Jogo do Bicho, 1994 (substituto);
- Sonegação do ICMS sobre combustíveis e lubrificantes, 1995 (efetivo);
- Estabelecimentos prisionais, 1995 (substituto);
- Casas de bingo, 1995 (substituto);
- Crime organizado, 1995 (substituto).
Como deputado estadual, fez parte de diversas comissões de representação da Assembléia paulista entre elas:
- em abril de 1992, para acompanhar as discussões do processo de privatização de todas as empresas estatais ligadas ao Governo Federal, sediadas no Estado de São Paulo;
- em abril de1993, de verificação da incidência da cólera nos Municípios de São Vicente e São Paulo;
- em maio de 1995, foi a Brasília para defender a revogação de uma portaria do Ministério dos Transportes, que dispunha sobre as dimensões e a estrutura do Porto de Santos, prejudicando a cidade e os trabalhadores do cais.
Era adepto da agricultura natural e da macrobiótica; praticante de esportes, era faixa preta quarto Dan de caratê. Em 1998 lançou o livro MDB-Retalhos da Caminhada, no qual relata os seus 47 anos dedicados à política.
Oswaldo Justo era casado com D. Nilze Bacci Justo, desde 1957, com quem teve dois filhos, Inês e Luciano (falecido).
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