Empossado no cargo de comandante-geral da Polícia Militar no último dia 15/4, o coronel Álvaro Batista Camilo foi recebido nesta quarta-feira, 29/4, pelo presidente da Assembleia Legislativa, Barros Munhoz, acompanhado dos deputados Edson Ferrarini e Conte Lopes (ambos do PTB). Discutiu-se, entre outros assuntos, a aposentadoria dos policiais. Para o comandante, a PM sempre precisará do apoio dos deputados e deputadas da Assembleia: "Vamos trabalhar junto com o governo nesta Casa de leis", disse. Durante a conversa, o coronel afirmou ser um grande desafio estar à frente do comando, que conta com cerca de 93 mil homens. Álvaro Batista falou também sobre um dos problemas que a polícia enfrenta: a aposentadoria. De acordo com ele, ao se aposentarem, os PMs acabam perdendo um valor equivalente a R$ 2 mil e, por isso, preferem permanecer em serviço para garantir o salário da ativa. "O policial não pode ter muita idade. Geralmente se aposenta com 35 anos e, por causa desse problema, alguns continuam em serviço até os 37", disse o comandante, que teme haver um reflexo operacional, devido à grande quantidade de policiais velhos demais para suas funções. Álvaro Batista ainda afirmou que a PM é uma instituição bem estruturada, que passa por uma forte gestão. E ressaltou também o trabalho com a polícia comunitária que, de acordo com ele, aproxima o cidadão das práticas de segurança e deve ser ampliado durante o seu comando. Barros Munhoz, Álvaro Batista Camilo, Edson Ferrarini e Conte Lopes: debatem aposentadoria dos policiais