Cipós aquáticos invadem Guarapiranga e prejudicam navegação


13/04/2005 15:01

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Represa de Guarapiranga<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/PVGUARAPIRANGA 2.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Cipós aquáticos invadem Guarapiranga<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/PVGUARAPIRANGA1.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Um dos problemas anunciados pelos ecologistas, e que deveria ter sido evitado, está ocorrendo na represa de Guarapiranga: a proliferação descontrolada de cipós aquáticos.

Estas plantas, oriundas da represa Billings, começaram a se proliferar desordenadamente em 2003, em conseqüência do volume de água transferido do braço do Taquacetuba desde o ano 2000 pela Sabesp e está causando grandes transtornos para os clubes náuticos, uma vez que prejudica a navegação e impede a medição da qualidade da água coletada.

A denúncia foi feita ao deputado Giba Marson, líder do PV na Assembléia, pelo ambientalista e diretor de Meio Ambiente do Clube de Campo Castelo, Udo Carlos. "Esses cipós, que crescem no manancial quando o nível de água está baixo, desprendem-se do fundo do reservatório na época das cheias e são levados para as marinas, sendo de difícil remoção. Os enlaçamentos menores são deslocados pelo vento para o meio da represa e podem causar acidentes aos navegadores", alertou.

O diretor do Clube de Campo Castelo disse que, no temporal ocorrido em 30 de março passado, houve um deslocamento de cipós aquáticos emaranhados de extensão equivalente a um campo de futebol. Estes cipós foram levados pelo vento até a área de captação da Sabesp na represa de Guarapiranga, o que dificultou o acesso dos barcos e a medição da qualidade da água.

"O mais estranho é que essa vegetação, com tamanha dimensão, foi exportada da Billings para a Guarapiranga sem que nenhuma autoridade tivesse tomado qualquer providência para evitar sua proliferação e os danos materiais e ambientais que o fenômeno pode provocar. Diante disso, as perspectivas são preocupantes, se levarmos em conta os microorganismos e algas tóxicas que podem vir a ser transferidos para a Guarapiranga do braço do Taquacetuba, que não estão sendo devidamente monitorados pela Sabesp", alertou o ambientalista.

Atento à situação, ainda nesta semana o deputado Giba Marson vai verificar in loco as condições da represa de Guarapiranga e solicitar à Sabesp e Secretaria Estadual de Meio Ambiente as providências necessárias para evitar que o problema se agrave ainda mais.



lidpv@al.sp.gov.br

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