Representantes de distribuidoras de combustível não comparecem à CPI


04/06/2008 18:36

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Eurípedes Tozzo, investigador de Delegacia Fazendária encarregado de acompanhar os trabalhos da CPI<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/06-2008/CPI GUERRA FISC delegado Pozzo MAU.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Roberto Morais <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/06-2008/CPI GUERRA FISC ROB MORAIS 035MAU.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> CPI da Guerra Fiscal<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/06-2008/CPI GUERRA FISC GERAL 045MAU.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A CPI da Guerra Fiscal, presidida pelo deputado Roberto Morais (PPS), não conseguiu ouvir na manhã desta quarta-feira, 4/6, Adriano Rossi, sócio da ASK Petróleo do Brasil S/A; Jorge Natal Horácio, sócio da TUX Distribuidora de Combustíveis Ltda; Miceno Rossi Neto, sócio da Exxel Brasileira de Petróleo Ltda. Convocados pela segunda vez, eles não compareceram à reunião para dar explicações sobre operações de distribuição de combustíveis, efetuadas pelas empresas investigadas pela CPI. Também não compareceu o representante da DSC Transportes e Representações, que faz o transporte de produtos para essas empresas.

A pedido do relator, foi ouvido Eurípedes Tozzo, investigador de Delegacia Fazendária encarregado de acompanhar os trabalhos da CPI. Tozzo falou das diligências feitas pela comissão na cidade de Paulínia, em busca de representantes das empresas de com­bustíveis, constatando que a ASK loca uma pequena sala da Exxel, não mantendo, entretanto, local de arma­zenamento de estoque, apesar de ser distribuidora. "Verificamos que 36 usinas venderam álcool hidratado às duas empresas. Só em janeiro deste ano foram 28 milhões de litros. Mas a ASK está em processo de cassação desde 2004, portanto está ilegal e não poderia comprar esse álcool", falou, destacando que poderia estar acontecendo apenas "uma troca de papéis", referindo-se a operações fictícias com notas fiscais, devido à grande movimentação de álcool detectada.

Tendo em vista a fala de Tozzo, a CPI definiu que esses depoentes serão ouvidos na próxima quarta-feira, 11/6, "com eventual condução coercitiva, se for o caso", conforme pediu o relator, deputado Jorge Caruso (PMDB).

Nesta quinta-feira, 5/6, a comissão volta a se reunir para ouvir o diretor-adjunto de Administração Fazendária, Sidney Sanchez. No próximo dia 12/6 será a vez do delegado do Deic, Giovani Sesti Moschini, encarregado da investigação que envolveu operações com a soja.

alesp