Segundo deputada, projeto condena professor à miséria


16/10/2009 18:16

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Maria Lúcia Prandi<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/10-2009/PRANDIPROFESSOR.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

No Dia dos Professores, a deputada Maria Lúcia Prandi (PT), educadora e presidente da Comissão de Educação da Assembleia, centrou forças na mobilização pela rejeição ao Projeto de Lei Complementar (PLC) 29/2009. Considerado pela parlamentar como "mais um ataque grosseiro do governo Serra contra os educadores", o PLC 29 poderá ser votado na Casa, na próxima semana.

"É um projeto absurdo, que perpetua os ganhos miseráveis dos professores. Lamentavelmente, o governo tucano não reconhece o papel insubstituível do professor e sua importância para a sociedade", disse.

Para a parlamentar, o Dia dos Professores é mais uma data de luta. "Os educadores merecem o reconhecimento social por sua organização e resistência. A grande batalha que travam, na verdade, é pela qualidade de ensino, porque têm compromisso com a educação. Saúdo com entusiasmo, respeito e carinho a categoria".

Sobre as ações para barrar o PLC 29/2009, a parlamentar reitera a importância de a proposta não prosperar. Com o projeto, o governo Serra limita os reajustes salariais a uma pequena parcela da categoria, depois de cumpridas uma série de exigências. "O projeto cria uma ´meritocracia` e a política de bônus é mantida. O que os educadores precisam e merecem é reajuste já", afirmou Prandi.

A parlamentar disse mais: "É mais um projeto perverso, que o tucanato quer impor goela abaixo. O PLC 29 é discriminatório, excludente e escancara a falta de compromisso do governo Serra com a educação. É uma agressão ao direito do professor a uma remuneração digna e ainda joga uma pá de cal na luta dos aposentados por ganhos igualmente dignos".



mlprandi@al.sp.gov.br

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