Deputado participa de debate sobre urna eletrônica


02/06/2009 12:20

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Deputado José Augusto acompanha explanação ao lado do ministro do TSE Arnaldo Versiani e do advogado Alberto Rollo <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/06-2009/JOSEAUGUSTOURNA.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Nem mesmo com oito horas de discussão, nesta segunda-feira, 1/5, na Assembleia Legislativa, houve consenso com relação ao atual sistema eleitoral brasileiro, que se utiliza de urnas eletrônicas para contabilizar votos. Os conflitos continuam. Um grupo defendeu que o voto seja materializado para que, em caso de dúvida, o candidato possa solicitar a recontagem. No entanto, representantes do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e TRE (Tribunal Regional Eleitoral) mostraram resistência à medida.

O deputado José Augusto da Silva Ramos (PSDB) lamentou o fato. "Somos todos a favor das urnas eletrônicas. Apenas defendemos o voto impresso para que possamos ter o direito à recontagem. Infelizmente, o TSE não aceita", disse o parlamentar, que irá promover um outro debate para tentar avançar mais na questão.

O deputado foi candidato a prefeito em Diadema e recebeu denúncias de uma pessoa que teria participado de um suposto esquema de fraude na cidade. O caso foi parar no Ministério Público.

Além de José Augusto, participaram do evento o ministro do TSE Arnaldo Versiani, o advogado Alberto Rollo, além de jornalistas da TV Bandeirantes e Rádio Jovem Pan e engenheiros do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica). Um dos engenheiros, Clóvis Torres, apresentou um estudo feito em urnas de Alagoas comprovando que as urnas são violáveis. Segundo Torres, uma materialização dos votos poderia garantir maior fiscalização dos partidos, gerando assim maior confiança dos eleitores no sistema eletrônico. Ele afirmou que o único país do mundo que não tem voto impresso é o Brasil.

O engenheiro Amílcar Brunazzo Filho, que escreveu um livro sobre fraudes em urnas, também questionou falhas no atual sistema e disse que "as urnas não são auditáveis". Ele entende que o TSE deveria permitir maior fiscalização do sistema.



joseaugusto@al.sp.gov.br

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