Curso prepara equipes para atendimento ao adolescente


20/05/2005 16:29

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Seqüência de uma série de atividades que vêm sendo realizadas pela Secretaria da Saúde estadual<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/dvnt6892.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Maurício Cruz, da Secretaria da Juventude; deputado Turco Loco; Albertina Duarte; Benito Lourenço<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/curso3.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Benito Lourenço<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/curso1.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Albertina Duarte Takeuti<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Albertina.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A necessidade de mudar a forma de encarar a adolescência, enfrentando os desafios e as características dessa fase, foi a orientação do médico Benito Lourenço, em aula do curso de educação continuada para profissionais atuantes na área de saúde do adolescente, ministrada nesta sexta-feira, 20/5, na Assembléia Legislativa.

O primeiro desafio para as equipes multidisciplinares que vão trabalhar nessa área, segundo Benito, é deixar de enxergar a adolescência como uma fase de risco. "A idéia de adolescente-problema, o chamado aborrescente, tem que ser eliminada", afirmou.

Para Benito, o segundo desafio é entender as características específicas da adolescência. Elas incluem a tendência a agir em grupo, as transformações no corpo, a sensação de invulnerabilidade, as súbitas mudanças de atitude. "O educador nunca deve dar por encerrada a abordagem de um tema, já que existe essa transitoriedade no comportamento dos adolescentes", acrescentou Benito, que é hebiatra do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de São Paulo e presidente da Associação Paulista da Adolescência.

Os inscritos no curso também assistiram à palestra sobre parâmetros de avaliação do desenvolvimento na adolescência, com a médica Ângela Spíndola e Castro. Ela falou sobre curvas de crescimento e previsão de estatura. "Mas é difícil definir o que é normal numa população heterogênea e miscigenada como a nossa", ela reconheceu.

Participaram do curso de capacitação, entre outros profissionais, professores, psicólogos, médicos, sociólogos e assistentes sociais da Capital e do Interior paulista. Todos atuam ou se preparam para atuar em equipes de atendimento ao adolescente.

Seqüência de uma série de atividades que vêm sendo realizadas pela Secretaria da Saúde estadual, o curso é promovido pela Coordenadoria de Saúde Integral do Adolescente, que tem como titular a médica Albertina Duarte Takeuti.

"Poucas pessoas revelam tanto o espírito de crença no adolescente como agente de transformação da sociedade", afirmou o deputado Alberto "Turco Loco" Hiar (PSDB), durante o evento, ao homenagear Albertina e destacar a importância do trabalho dos educadores ali presentes.

alesp