DA REDAÇÃO

O Acervo Artístico da Assembléia Legislativa foi ampliado com a doação de uma tela de Dudu Santos, conforme informação do superintendente do Patrimônio Cultural do Palácio 9 de Julho, Emanuel Von Lauenstein Massarani.

Segundo Antônio Penteado Mendonça, o trabalho de Dudu Santos "exibe a comunhão entre o quadro e o espectador". Para Emanuel Massarani, "nessa obra a alma assume a direção e nos leva para viagens por roteiros dramáticos, onde a beleza e o espanto se sucedem, fazendo do cérebro e da alma um ente único, inconfundível e vital, ainda que pequena parte deste todo maravilhoso que é o universo em movimento".

Eduardo dos Santos nasceu em São Paulo, em 28 de maio de 1943, e iniciou seus estudos de arte em 1953, com a artista húngara Kiszely Piroszka. Em 1959 estudou com Eduardo Sued, em 1960 com Nélson Nóbrega e em 1961 com Yolanda Mohaly. Em 1962 aperfeiçoou-se em mosaico com Joaquim Rocha Ferreira e estudou também com Regina Katz e Mário Gruber. No mesmo ano, dedicou-se à gravura, com Marcelo Grassman, Darel Valença Lins e, em 1963, à escultura com Caciporé Torres.

De 1959 a 1963 freqüentou o curso de Formação de Desenho da Fundação Armando Álvares Penteado. Ainda em 1963 foi assistente de Clóvis Graciano em pintura em mural e de Marcelo Grassman e Mário Gruber no curso de gravura da Fundação Armando Álvares Penteado. Em 1966, foi professor de pintura no atelier Vila Veneto de Nieta Lex.

Em Agreste, tela doada ao Acervo Artístico, Dudu Santos consegue produzir movimentos fantásticos, que criam um mosaico composto por partes independentes, que se complementam para, em conjunto, desvendar a essência de seu tema.