A contribuição das artes na preservação das nações indígenas

Museu de Arte do Parlamento de São Paulo
18/04/2006 18:02

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O Abaetê, de Val Santinho<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Val20Santinho20Abaete.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Xavantes tocando flauta, de Gisele Ulysse<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Gisele20Ulysse20Indios20Flauta.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Orlando Villas Bôas, de Ryszard Polski<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/RyszardPolskiOrlandoVBoas.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Menina Kalapalo, de Marco Rossi<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/marcoRossimeninaKalapalo.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> O Pajé, de Armando Perez<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/armando perezpage.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Paralelamente ao Dia do Índio, que hoje se comemora, a Semana Orlando Villas Bôas instituída pela Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo e coordenada pelo Instituto do Legislativo Paulista, para perpetuar a memória do grande sertanista internacionalmente respeitado, se realiza este ano de 23 a 27 de abril.

A data é uma excelente oportunidade para revelar a visão de artistas do acervo do Museu de Arte do Parlamento de São Paulo que com sensibilidade retrataram figuras de etnias indígenas de nosso país.

Ao mesmo tempo é um bom motivo para se refletir a propósito de um provérbio indígena que diz:

"Somente quando for cortada a última árvore,

pescado o último peixe, poluído o último rio,

é que as pessoas vão perceber que não podem comer dinheiro."




Terra Brasil, de Cássia Soares - Seus temas incluem figuras indígenas, pássaros ou plantas num limite que faz reverberar a realidade, transformando-a e envolvendo-a em transparências que criam um verdadeiro clima de sonho.



Menina Kalapalo, de Marco Rossi - Seu cromatismo, mesmo se denso e homogêneo, é inédito, como é incomum a maneira com que o artista deixa filtrar a luz com tanta doçura de modo a induzir o espectador a sentir poesia e lirismo onde se trata de pintura.

O Abaetê, de Val Santinho - Sua pintura é forte, suas cores são acesas e profundamente harmônicas. A artista opera um expressionismo seu, individual, concebido na liberdade da própria paixão e no empenho do próprio tema.

Orlando Villas Boas, de Ryszard Polski - Sua pintura, de empasto vigoroso e modelar preciso, demonstra a perícia do desenho, que é o fundamento e a substância da arte de pintar.

O Pajé, de Armando Perez - Imbuídas de sentimentos genuínos, as expressões de suas figuras são autênticas e constituem uma componente fundamental de sua linguagem. Exercitada sobre o plano estético, encontramo-nos frente a uma empenhada presença humana equilibrada entre fatores técnicos e pictóricos.

Xavantes tocando flauta, de Gisele Ulysse - As várias cores, sutis e elegantes, que penetram na trama pictórica, fazem ressoar o inteiro tecido cromático. A transparência da cor e o firme desenho fazem por sua vez viver as formas do tema no espaço, estabelecendo proporções e prospectivas para que o ar circule ao seu redor dando vida a cada personagem em foco.

alesp