Usuários do Hospital Nossa Senhora do Pari reúnem-se com presidente da Assembléia

(com foto)
02/07/2002 20:10

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DA REDAÇÃO

O rompimento do convênio SUS com o Hospital Nossa Senhora do Pari, privado, foi discutido na tarde desta terça-feira, 2/7, entre usuários do SUS e lideranças da região, acompanhados pelo deputado Wagner Lino, e o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Walter Feldman.

Participaram da reunião o diretor de convênios da Associação dos Funcionários do Conglomerado Banespa e Cabesp (Afubesp), Isaías Dias; os conselheiros tutelares do Hospital Vila Maria/Vila Guilherme, Rafael Maciel Júnior e Fábio Emílio Martins; a representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS), Miraci Mendes Astun; a representante do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência no Estado de São Paulo (Sinsprev), Eliane Furtado.

Os usuários disseram não ter para onde ir, devido ao escasso número de hospitais que prestam serviço na região. De acordo com Miraci Astun, os postos de atendimento, como o de Várzea do Glicério, têm equipamentos, mas carecem de profissionais.

O presidente Walter Feldman, procurando solucionar a questão, contatou várias autoridades. Segundo as informações obtidas, o convênio com o SUS tem prioridades: primeiramente se atende aos hospitais públicos, depois aos hospitais filantrópicos, ou seja, os que não têm fins lucrativos, e, se ainda houver recursos, atende-se aos hospitais privados. Devido a uma provável falta de visão, os diretores do hospital Nossa Senhora do Pari, possivelmente por terem um ponto de vista empresarial, não demonstraram maior interesse na continuidade do convênio e o SUS deverá cobrir 50% dos atendimentos até setembro. Depois haverá um rompimento definitivo.

A representante da CNTSS disse que várias propostas encaminhando alternativas já foram apresentadas à Secretaria de Estado da Saúde e até agora não foi obtido nenhum retorno das autoridades competentes.

Feldman assegurou uma reunião dos representantes presentes com o diretor clínico do Hospital Bandeirantes, o mais próximo do Pari, para garantir o atendimento dos pacientes mais necessitados, e com o diretor do posto de atendimento médico da Várzea do Glicério, para verificar a possibilidade de sanar as carências existentes.

O deputado Wagner Lino, por sua vez, ficou de fazer o encaminhamento desses contatos e, daqui a um mês, voltar a falar com a presidência da Casa, junto com os representantes das entidades presentes, para relatar os resultados obtidos.

alesp