Fórum Legislativo de Desenvolvimento Econômico Sustentado faz reunião em Araraquara, nesta sexta-feira


02/10/2003 22:32

Compartilhar:

Fórum Legislativo de Desenvolvimento Econômico Sustentado, órgão da Assembléia Legislativa acontece nesta sexta-feira, 3/10, das 10 às 13 horas, no Sesc Araraquara<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/Sesc Araraquara 2.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Na pauta, o Plano Plurianual e o desempenho da Região Administrativa Central, a partir dos resultados do IPRS

O Fórum Legislativo de Desenvolvimento Econômico Sustentado, órgão da Assembléia Legislativa, de caráter permanente, criado em setembro de 2003, realiza reunião em Araraquara, nesta sexta-feira, 3/10, das 10 às 13 horas, no Sesc Araraquara -- Rua Castro Alves, 1315, bairro Quitandinha.

O Fórum pretende reunir propostas de longo prazo para o crescimento econômico paulista, em cenário que prevê a superação dos problemas macroeconômicos atuais, e realizará audiências regionais para discutir as fragilidades de cada região administrativa e coletar informações específicas nas diversas áreas do Estado, que possam auxiliar no seu desenvolvimento.

Uma de suas primeiras atividades inclui a discussão do Plano Plurianual 2004/2007 e a do novo Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS). Encomendado à Fundação Seade pela Assembléia Legislativa, o IPRS é um sistema de indicadores socioeconômicos referentes a cada município do Estado, que deverá servir como indicativo para a implementação de políticas públicas. O Fórum resulta de uma parceria da Assembléia Legislativa com a Fundação Prefeito Faria Lima/Cepam e o Núcleo de Economia Social, Urbana e Regional (Nesur), da Unicamp.

Região Central

São Carlos, Matão, Araraquara, Américo Brasiliense e Porto Ferreira são os municípios mais densamente povoados da Região Administrativa Central (RAC) que engloba 26 cidades em uma área de 11.018 km2. Entre 1991 e 2000, a população local cresceu, em média, 1,82% ao ano, e Américo Brasiliense alcançou a taxa de 4%. Em apenas dois municípios o crescimento foi praticamente nulo: Rincão (+0,03%) e Trabiju (-0,02%). Com quase 900 mil habitantes, a Central é a sétima região que mais cresceu no Estado, segundo levantamento da Fundação Seade para a Assembléia Legislativa.

A economia da RAC é determinada pela alta diversificação de atividades em cada um de seus municípios. São Carlos, por exemplo, é um destacado centro de pesquisas, com dezenas de empresas atuando nas áreas de automação, informática, mecânica de precisão e química fina, entre outras. É, também, um dos mais expressivos pólos educacionais do Estado de São Paulo, com duas das mais conceituadas universidades públicas do país, a USP e a UFSCar. O município conta, ainda, com dois centros de pesquisa da Embrapa, e diversas companhias que atuam nos ramos agropecuário, metalúrgico, de alimentos, têxtil, eletrônico etc. Araraquara tem dinamismo semelhante, por motivos distintos. A cidade possui um importante entroncamento ferroviário, com ligações ao norte, leste e oeste do Estado, que servem ao transporte de cargas, e fica próxima da hidrovia Tietê-Paraná. Lá, a agroindústria está basicamente voltada para a produção de açúcar, álcool e suco de laranja (quatro indústrias estabelecidas na região respondem por 96% da produção brasileira de suco de laranja). Em Araraquara está instalado um dos campi da Unesp.

Segundo o Índice Paulista de Responsabilidade Social 1997-2000, a Região Central apresenta o sexto maior indicador de riqueza entre as distintas regiões administrativas do Estado - à sua frente estão apenas a Metropolitana de São Paulo, de Campinas, de São José dos Campos, de Ribeirão Preto e a RM da Baixada Santista. No levantamento da Seade, destaca-se também a situação social da RAC: se fossem ordenadas as regiões administrativas do Estado, através dos indicadores longevidade e escolaridade, a Região Central ocuparia a 2a e 3a posições, respectivamente. Mas persiste uma certa heterogeneidade intra-regional, conforme atesta a própria distribuição desses municípios nos cinco grupos do IPRS. No grupo 1, que reúne os municípios com bons indicadores nas três dimensões pesquisadas, foram classificados cinco municípios; no grupo 3, são 11 municípios; nos grupos 4 e 5, foram classificados 10 municípios, e apenas um está inserido no quinto agrupamento.

Entre as cidades da Central que mais ampliaram o consumo de energia elétrica na agricultura e nos serviços, destacam-se Santa Rita do Passa Quatro, Porto Ferreira e Rincão. As taxas de mortalidade de jovens e adultos encontram-se bem abaixo da média estadual. Já a evolução do indicador de escolaridade foi positiva para toda a região, com avanços significativos na cobertura dos ensinos fundamental e médio. Alguns municípios ampliaram em mais de 20 pontos percentuais a parcela da população jovem com o ensino fundamental completo. Somente sete cidades da Região Administrativa Central apresentam participação muito limitada da rede municipal no ensino fundamental público.

Mais informações no site www.al.sp.gov.br, ícones IPRS e Fórum de Desenvolvimento

alesp