Um hino aos frutos da natureza através do hiper-realismo de Eduardo Feitosa

Museu de Arte do Parlamento de São Paulo
11/07/2006 15:26

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As obras de Eduardo Feitosa pertencem sobretudo à escola da realidade. O artista, figurativo por excelência, se enquadra no hiper-realismo. Contemplando a natureza através de um olhar perscrutante, pintando sua visão do mundo, o artista evoca a força original do universo natural. Sua arte dá relevo à magia das formas e das cores e sua execução é tecnicamente perfeita.

A pintura, para Eduardo Feitosa, é um importante veículo de comunicação. Através de uma técnica disciplinada, o artista objetiva o real e o analisa com grande atenção. A passagem à fase sucessiva é coerente com o momento hiper-realista.

Daí nascem suas composições, onde frutas as mais variadas se tornam a temática central de sua arte. O aprofundamento de sua pesquisa sugere a necessidade de dar ao próprio trabalho um valor científico descritivo.

O amor de Eduardo Feitosa pelos frutos da terra é envolvido pelo amor da luz. Através de sua paleta aplica, cores novas e fortes em composições multicores, escolhidas por meio de uma técnica especial, de uma ciência inata pela matéria, óleos e essências diversas, de onde tira sábias e sutis misturas.

É inato no pintor o sentido agudo da organização do espaço plástico, e suas obras possuem harmonia, acento especial e ritmos elegantes. Seu canto do mundo é um hino à beleza.

Os frutos que pinta, como laranjas, maçãs, bananas ou carambolas, possuem sempre a mesma qualidade artística e constituem uma festa que se desenvolve frente aos nossos olhos extasiados. Assim é a obra "Cerejas do Brasil", doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, cuja intensidade de cor provoca no observador a exaltação dos elementos, a alegria dos sentidos e o desejo de saborear.



O artista

Eduardo Feitosa, pseudônimo artístico de Eduardo Sá Feitosa, nasceu em Santo André, Estado de São Paulo, em 1957. Participou de curso de bacharelado em matemática na Universidade Fundação Santo André.

Embora desde a mais jovem idade se interessasse pelo desenho artístico, pelo infantil, pela ilustração em quadrinhos e pela criação de logotipos publicitários, passou a dedicar-se exclusivamente à pintura só a partir de 1990, quando realizou sua primeira exposição.

Autodidata, instalou seu ateliê em São Bernardo do Campo, onde ministra cursos de desenho artístico e pintura a óleo e acrílico. Nestes 15 anos de atividade, em que passou por varias etapas, temas e estilos, produziu aproximadamente 1.750 obras artísticas, especializando-se no hiper-realismo.

Participou de mais de cem exposições entre individuais e coletivas, no Brasil, nos Estados Unidos e em vários países europeus. Possui obras em coleções particulares no Brasil e no exterior e no acervo do Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

alesp