As pinturas de Margot Dreger surgem como chamamento da força misteriosa de uma evocação

Acervo Artístico
06/06/2005 16:08

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São Paulo fascinante<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Margot Drege Sao Paulo Fascinante.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Margot Dreger <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Margot Drege.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Altamira<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Margot Drege altamira.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Uma obra é legível para o leitor comum somente quando ela repropõe nas formas e com os instrumentos que o artista escolhe, a realidade como é interpretada pelo autor. Atravessando um longo caminho de pesquisas Margot Dreger decidiu parar nesse percurso vivendo a exaltação e o pathos de nossa condição humana. Dessa parada dinâmica a artista abre um confronto e o sipario sobre as frestas da realidade que melhor consegue definir em formas artísticas e constituem o resultado do caminho percorrido.

As obras de Margot Dreger surgem como chamamento da força misteriosa de uma evocação. Não são mais paisagens, naturezas mortas ou figuras humanas, mas resíduos de uma realidade restituídos na sua irrealidade, buscas de cores isoladas, desfeitos de peso e substancia, do fundo sem fundo de memória , semelhantes a uma sucessão de alusões e vibrações.

Parece que a artista pinta pausadamente ou por aproximações progressivas até transfigurar nessa obstinada obra de pesquisa, os temas de seu mundo fantástico para nos devolvê-las em função de um cromatismo que é, ao mesmo tempo, presença lírica e pictórica.

Impulsionada por uma necessidade interior a artista persegue, de obra em obra, sua precisa concepção unitária de pintar com uma grande fantasia e liberdade. Nas obras "Altamira" e "São Paulo fascinante", doadas ao Acervo Artístico do Palácio 9 de Julho, Margot Dreger projeta duas fases de sua criatividade. Na primeira, uma espécie de inscrições rupestres se destacam sobre um fundo abstrato e na segunda, a metrópole é projetada com gosto moderno através de um cromatismo geometricamente seguro, eficaz e variado.

A Artista

Margot Dreger, nasceu em Berlim, Alemanha, em 1934. Após passar por vários países da América do Sul, entre eles Bolívia e Chile, esteve em Campina Grande, Paraíba, radicou-se, definitivamente, com sua família em São Paulo a partir de 1955.

Participou de diversas exposições coletivas, entre as quais destacam-se: Ward Ness Gallery, New Gallery Center, Nova York, Estados Unidos; Artitud Art Contemporain Galerie, Paris, França (2002); Galeria Prince, Berlim, Alemanha; "450 anos de São Paulo", Galeria Mali Villas Bôas, SP; Espaço Cultural do Hospital Santa Catarina, SP; Espaço Cultural Compasso Arquitetura e Design, SP; Espaço Cultural Itaú Personalité, SP; V Edição do Talentos da Maturidade do Banco Real, SP; Espaço Cultural Clube Hebraica, SP; Espaço Cultural V Centenário, Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo; Centro Cultural Café Jornal, SP; Espaço Cultural da Universidade São Marcos, SP, e ainda no: X Salão de Artes Plásticas de Arujá, SP; VI Salão Art in Forma, Galeria Mali Villas Bôas, SP; III Salão de Pintura Figurativa Bunkyo, Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa, SP; III Salão Van Gogh, Galeria Matiz Art, Suzano, SP;

Realizou as seguintes exposições individuais: Firma Blei & Guba, Differente Wege, Hofheim am Taunus; Ftf, Alemanha; "Cidades e Monumentos", Espaço Cultural Banco Central do Brasil, SP; Espaço Cultural da Escola de Idiomas "USA International", Arujá, SP; Espaço Cultural do Centro de Idiomas "Catch The World" e "British Academy", Suzano, SP.

Possui obras em coleções particulares da Alemanha, Chile, Bolívia e Brasil e no Acervo Artístico da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo.

alesp