Matilde Naoko Ezawa: novos estímulos e sugestões em suas expressões pictóricas


08/11/2007 10:11

Compartilhar:

Açucena<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Assucena2.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Matilde Naoko Ezawa<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Matilde70803.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Hibisco<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Hibisco1.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

As obras de Matilde Naoko Ezawa são um convite à meditação que nasce da transcrição de uma imagem "bloqueada pela força da espontaneidade" e reavivada por uma palheta de cores quentes e ao mesmo tempo delicadas.

Nenhum cromatismo híbrido, nenhum desvio daquele linearidade figurativa, nenhum sentido de mal estar nota-se em sua pintura, mas sim um coordenado sentido de disciplina do tecido conetivo.

Sua pintura dispõe certamente de uma margem mais do que suficiente para uma leitura serena, onde o observador encontra nas suas expressões pictóricas estímulos e sugestões novas. A novidade, aliás, na obra de Matilde Naoko Ezawa está no redescobrir a poesia da simplicidade, o classicismo da clareza, a força expressiva da espontaneidade.

Em suas telas encontramos a satisfação de quem reencontra na própria invenção as mesmas intensidades e os mesmos valores cromáticos que provocam a sua admiração frente ao fascínio inigualável da natureza.

Nas obras Açucena e Hibisco, realizadas em acrílico sobre tela e doadas ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, a artista demonstra sua paixão pelas cores fortes e pelas formas sugestivas que reproduz.



A artista

Matilde Naoko Ezawa nasceu em Santo André, SP, no ano de 1948. Formou-se pela Faculdade de Artes Plásticas da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (1970/1976). Viajou para o Japão em 1980, onde permaneceu durante cinco anos estagiando em diversas empresas de design gráfico, destacando-se com o artista Katsui Mistuo e no Daí-Nippon Insatsu. De 1990 a 1994 trabalhou no departamento de Artes da Editora Ática.

Sua primeira exposição foi numa coletiva na Galeria Arte e Manha, com gravuras em metal (1973), a partir desse ano participou de inúmeras exposições coletivas e individuais, destacando-se entre elas: Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa (1975); Arte reciclada e enfeit'Arte no Galpão das Artes (1996); Viagem da cor, Galpão das Artes (1997); 2ª, 3ª, 4ª e 5ª - Exposição Arte em Craft Brasil Japão, (1998, 1999, 2000 e 2001); Galeria Deco; "Futuros Artistas Famosos", Espaço 346, São Paulo (1999); 51º Salão Paulista de Belas Artes; 29º Salão Bunkyo (2000); 1º Salão Comemorativo de Artes São Paulo 447 anos, Galeria Bric-a-brac; 1º Salão de pintura figurativa contemporânea, Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa (2001); XVI Mostra de Arte da Casa de Apoio (2002); 3º Salão pintura figurativa Bunkyo, onde recebeu o Grande Prêmio de Ouro.

Possui obras em coleções particulares no Brasil, no Japão e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

alesp